Transversal x longitudinal
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Transversal x longitudinal
Dr. Automóvel: Transversal x longitudinal
Consultoria: Marcos Serra Negra Camerini*
Na semana passada, alguns leitores entraram em contato perguntando quais as diferenças, vantagens e desvantagens de um agregado (motor e câmbio) ser instalado transversal ou longitudinalmente. Esta dúvida surgiu porque recentemente a Volkswagen divulgou que vai lançar a nova linha Gol com motor transversal, e muita gente ficou preocupada que o carro perderia suas características já bastante conhecidas. Na verdade, todo carro com motor longitudinal e tração dianteira é considerado de concepção obsoleta.
Antigamente, os veículos de passageiros tinham o motor dianteiro instalado longitudinalmente, ou seja, alinhado com o sentido do comprimento do carro, e tração no eixo traseiro. Esta configuração durou décadas, até o desenvolvimento dos primeiros automóveis com tração dianteira. Desta forma, o motor tinha que ficar mais avançado para permitir a instalação do câmbio e diferencial integrados, além do eixo dianteiro ficar mais recuado em relação ao pára-choque. Isto traz alguns inconvenientes, como a má distribuição de peso na dianteira com o motor muito à frente do eixo, por exemplo. O capô fica alongado para abrigar o motor, o que interfere no design do carro, principalmente se for um veículo pequeno. Podem notar que o Gol é mais bicudo que os outros concorrentes de mesmo porte. Também se nota claramente que o eixo dianteiro do Gol é mais recuado, resultando em um paralama maior e com a caixa de roda mais distante do parachoque, o que confere um ar mais antigo ao carro. O mesmo acontece com o Santana, também da VW, que da mesma forma usa o motor instalado longitudinalmente. Reparem que o paralama dianteiro do Santana tem a mesma característica do Gol, com a caixa de roda recuada e afastada do pára-choque dianteiro.
O fato de o eixo dianteiro ficar mais recuado implica imediatamente em outras duas características: a mais evidente é a diminuição da distância entre eixos, que traz de imediato uma redução no conforto ao rodar; outra conseqüência é a redução do espaço interno dos passageiros da frente, pois a caixa de roda invade o espaço para as pernas.
Veículos mais modernos têm o motor instalado transversalmente, isto é, paralelos ao eixo das rodas, trazendo muitas vantagens. São agregados mais compactos e leves, proporcionando melhor posicionamento no chassi e no capô. Melhoram a distribuição de peso, pois se localizam sobre o eixo dianteiro e não à sua frente. Permitem uma maior liberdade de design, deixando as frentes mais curtas e o eixo dianteiro motriz mais avançado, melhorando tanto o ângulo de ataque frontal quanto o visual da lateral da carroceria. O fato de estarem as rodas dianteiras mais avançadas permite uma maior distância entre eixos, fazendo com que carros pequenos sejam quase tão confortáveis quanto outros modelos maiores. O espaço interno para as pernas dos ocupantes dianteiros é sensivelmente maior, assim como todo o habitáculo. O design aproveita estas características favoráveis de projeto para criar formas cada vez melhores e mais bonitas, deixando os carros muito maiores por dentro do que por fora.
O Gol sempre foi o queridinho do povo pela sua confiabilidade mecânica, mas sua obsolescência de projeto o impediu de grandes exportações, a não ser para mercados secundários como África e alguns paises menos exigentes da América Latina. A própria VW tem outros produtos bem mais modernos que são lideres de exportação, como o Golf, Jetta, Polo e o nosso Fox. Todos com motorização transversal.
A GM tinha na década de 70 os Opala e Chevette, todos na configuração convencional, ou seja, motor longitudinal e tração traseira. No início da década de 80 lançou o Monza, seu primeiro carro com tração dianteira e já com o motor e câmbio transversais. Daí para frente, toda sua linha de tração dianteira usou o agregado transversal. Apenas o Omega utilizou motor longitudinal e tração traseira. A Ford e a Fiat fizeram o mesmo, apenas a VW insistiu na velha fórmula iniciada pelo bravo Passat, ainda na década de 70. Só que o mundo avançou tecnologicamente e a VW perdeu terreno, que agora quer recuperar. Talento e tecnologia não lhe faltam.
____________________
* Marcos Serra Negra Camerini é engenheiro mecânico formado pela Escola Politécnica da USP, pós-graduado em administração industrial e marketing e engenharia aeronáutica, com passagens como executivo na General Motors (GM) e Opel. Também é consultor de empresas e é diretor geral da Tryor Veículos Especiais Ltda.
Seu site é www.marcoscamerini.com.br.
Consultoria: Marcos Serra Negra Camerini*
Na semana passada, alguns leitores entraram em contato perguntando quais as diferenças, vantagens e desvantagens de um agregado (motor e câmbio) ser instalado transversal ou longitudinalmente. Esta dúvida surgiu porque recentemente a Volkswagen divulgou que vai lançar a nova linha Gol com motor transversal, e muita gente ficou preocupada que o carro perderia suas características já bastante conhecidas. Na verdade, todo carro com motor longitudinal e tração dianteira é considerado de concepção obsoleta.
Antigamente, os veículos de passageiros tinham o motor dianteiro instalado longitudinalmente, ou seja, alinhado com o sentido do comprimento do carro, e tração no eixo traseiro. Esta configuração durou décadas, até o desenvolvimento dos primeiros automóveis com tração dianteira. Desta forma, o motor tinha que ficar mais avançado para permitir a instalação do câmbio e diferencial integrados, além do eixo dianteiro ficar mais recuado em relação ao pára-choque. Isto traz alguns inconvenientes, como a má distribuição de peso na dianteira com o motor muito à frente do eixo, por exemplo. O capô fica alongado para abrigar o motor, o que interfere no design do carro, principalmente se for um veículo pequeno. Podem notar que o Gol é mais bicudo que os outros concorrentes de mesmo porte. Também se nota claramente que o eixo dianteiro do Gol é mais recuado, resultando em um paralama maior e com a caixa de roda mais distante do parachoque, o que confere um ar mais antigo ao carro. O mesmo acontece com o Santana, também da VW, que da mesma forma usa o motor instalado longitudinalmente. Reparem que o paralama dianteiro do Santana tem a mesma característica do Gol, com a caixa de roda recuada e afastada do pára-choque dianteiro.
O fato de o eixo dianteiro ficar mais recuado implica imediatamente em outras duas características: a mais evidente é a diminuição da distância entre eixos, que traz de imediato uma redução no conforto ao rodar; outra conseqüência é a redução do espaço interno dos passageiros da frente, pois a caixa de roda invade o espaço para as pernas.
Veículos mais modernos têm o motor instalado transversalmente, isto é, paralelos ao eixo das rodas, trazendo muitas vantagens. São agregados mais compactos e leves, proporcionando melhor posicionamento no chassi e no capô. Melhoram a distribuição de peso, pois se localizam sobre o eixo dianteiro e não à sua frente. Permitem uma maior liberdade de design, deixando as frentes mais curtas e o eixo dianteiro motriz mais avançado, melhorando tanto o ângulo de ataque frontal quanto o visual da lateral da carroceria. O fato de estarem as rodas dianteiras mais avançadas permite uma maior distância entre eixos, fazendo com que carros pequenos sejam quase tão confortáveis quanto outros modelos maiores. O espaço interno para as pernas dos ocupantes dianteiros é sensivelmente maior, assim como todo o habitáculo. O design aproveita estas características favoráveis de projeto para criar formas cada vez melhores e mais bonitas, deixando os carros muito maiores por dentro do que por fora.
O Gol sempre foi o queridinho do povo pela sua confiabilidade mecânica, mas sua obsolescência de projeto o impediu de grandes exportações, a não ser para mercados secundários como África e alguns paises menos exigentes da América Latina. A própria VW tem outros produtos bem mais modernos que são lideres de exportação, como o Golf, Jetta, Polo e o nosso Fox. Todos com motorização transversal.
A GM tinha na década de 70 os Opala e Chevette, todos na configuração convencional, ou seja, motor longitudinal e tração traseira. No início da década de 80 lançou o Monza, seu primeiro carro com tração dianteira e já com o motor e câmbio transversais. Daí para frente, toda sua linha de tração dianteira usou o agregado transversal. Apenas o Omega utilizou motor longitudinal e tração traseira. A Ford e a Fiat fizeram o mesmo, apenas a VW insistiu na velha fórmula iniciada pelo bravo Passat, ainda na década de 70. Só que o mundo avançou tecnologicamente e a VW perdeu terreno, que agora quer recuperar. Talento e tecnologia não lhe faltam.
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* Marcos Serra Negra Camerini é engenheiro mecânico formado pela Escola Politécnica da USP, pós-graduado em administração industrial e marketing e engenharia aeronáutica, com passagens como executivo na General Motors (GM) e Opel. Também é consultor de empresas e é diretor geral da Tryor Veículos Especiais Ltda.
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Re: Transversal x longitudinal
Top, top, tooooop....
Parabéns usul
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- João Victor AP
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Re: Transversal x longitudinal
Muito top mesmo !
Legal falar sobre os motores !
Show Usul ! Top !
Abraço !
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Abraço !
Gol Bola CLi : http://www.golquadrado.com.br/forum/vie ... =4&t=39531
- Ricardo RCR
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Re: Transversal x longitudinal
Que bom que gostaram do articulo!!! .
Eu achei um pouco decepcionante , pessoalmente sempre teve carros com motores transversais e agora levo uma semana com um Gol 94 com motor longitudinal e não sinto muita diferença de um transversal, o único que acho muito mal projetado é o estepe incomodando no porta malas , e o espaço na cabine poderia serem um pouco maior: O Escort com o mesmo motor de meu Gol , um motor 1.6 CHT, tem muito espaço interno . No articulo não se fala da vantagem de um motor longitudinal, mas e acho que uma delas tem que ser uma mecânica mais simples e barata que não leva diferencial. O Gol tinha que substituir ao Fusca e tinha que ser simples e espartano. A Fiat tento tirar o lugar do fusca com o 147 , levava motor transversal , correia dentada, diferencial e uma mecânica mais complicada e foi um fracasso
Eu achei um pouco decepcionante , pessoalmente sempre teve carros com motores transversais e agora levo uma semana com um Gol 94 com motor longitudinal e não sinto muita diferença de um transversal, o único que acho muito mal projetado é o estepe incomodando no porta malas , e o espaço na cabine poderia serem um pouco maior: O Escort com o mesmo motor de meu Gol , um motor 1.6 CHT, tem muito espaço interno . No articulo não se fala da vantagem de um motor longitudinal, mas e acho que uma delas tem que ser uma mecânica mais simples e barata que não leva diferencial. O Gol tinha que substituir ao Fusca e tinha que ser simples e espartano. A Fiat tento tirar o lugar do fusca com o 147 , levava motor transversal , correia dentada, diferencial e uma mecânica mais complicada e foi um fracasso
- Ricardo RCR
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Re: Transversal x longitudinal
Usul escreveu:Que bom que gostaram do articulo!!! .
Eu achei um pouco decepcionante , pessoalmente sempre teve carros com motores transversais e agora levo uma semana com um Gol 94 com motor longitudinal e não sinto muita diferença de um transversal, o único que acho muito mal projetado é o estepe incomodando no porta malas , e o espaço na cabine poderia serem um pouco maior: O Escort com o mesmo motor de meu Gol , um motor 1.6 CHT, tem muito espaço interno . No articulo não se fala da vantagem de um motor longitudinal, mas e acho que uma delas tem que ser uma mecânica mais simples e barata que não leva diferencial. O Gol tinha que substituir ao Fusca e tinha que ser simples e espartano. A Fiat tento tirar o lugar do fusca com o 147 , levava motor transversal , correia dentada, diferencial e uma mecânica mais complicada e foi um fracasso
Vdd... O estepe alí quebra as pernas rsrsrs
No meu verde sigo em frente!!!
- João Victor AP
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Re: Transversal x longitudinal
Realmente o Fusca fez muito mais sucesso que o Fiat 147.
Mas eu não acho que o Fiat 147 foi um fracasso, pois, ele foi o primeiro carro da Fiat produzido no Brasil, foi fabricado em Minas Gerais.
Como disseram acima, ele foi o primeiro carro do Brasil com motor transversal dianteiro, usava o motor FIASA que fez muito sucesso, e a mecânica no meu ponto de vista era uma mecânica simples e foi o primeiro motor a Álcool fabricado em série em todo o mundo (o Dodge 1800 que o pessoal fala que foi o primeiro, o Fusca e o Gurgel vieram sim primeiro com motores a Álcool mas eram convertidos para o Álcool e não era de fábrica. Foi o 147 o primeiro carro pronto de fábrica com motor á Álcool).
É um carrinho muito bom também
Eu gosto de todos os carros, e claro que também inclui o 147.
Meu tio tem um Fiat 147, ele tem esse carro a muitos e muitos anos. Mês passado o motoe deu um problema de desgaste em uma bronzina da biela, não chegou a arranhar o Virabrequim, e ao invés de trocar e fazer retífica só no necessário, como meu tio tem um carinho muito grande pelo carro, pediu para fazer retífica completa nele. Ao abrir o motor, só tinha desgaste na bronzina mesmo, e o motor era todo STD, e nunca tinha passado por retífica, e as peças eram originais.
Mas eu não acho que o Fiat 147 foi um fracasso, pois, ele foi o primeiro carro da Fiat produzido no Brasil, foi fabricado em Minas Gerais.
Como disseram acima, ele foi o primeiro carro do Brasil com motor transversal dianteiro, usava o motor FIASA que fez muito sucesso, e a mecânica no meu ponto de vista era uma mecânica simples e foi o primeiro motor a Álcool fabricado em série em todo o mundo (o Dodge 1800 que o pessoal fala que foi o primeiro, o Fusca e o Gurgel vieram sim primeiro com motores a Álcool mas eram convertidos para o Álcool e não era de fábrica. Foi o 147 o primeiro carro pronto de fábrica com motor á Álcool).
É um carrinho muito bom também
Eu gosto de todos os carros, e claro que também inclui o 147.
Meu tio tem um Fiat 147, ele tem esse carro a muitos e muitos anos. Mês passado o motoe deu um problema de desgaste em uma bronzina da biela, não chegou a arranhar o Virabrequim, e ao invés de trocar e fazer retífica só no necessário, como meu tio tem um carinho muito grande pelo carro, pediu para fazer retífica completa nele. Ao abrir o motor, só tinha desgaste na bronzina mesmo, e o motor era todo STD, e nunca tinha passado por retífica, e as peças eram originais.
Gol Bola CLi : http://www.golquadrado.com.br/forum/vie ... =4&t=39531
Re: Transversal x longitudinal
Que bom João, eu adoro esse carrinho!!! . Eu teve 3 deles, o melhor dos 3 não foi um 147 mas sim um 127 um Seat 127, acho que dos anos 80 não me lembro, mas sinto muitas saudades dele. Falei que foi um fracasso no Brasil mas não na sua mecânica, na España eu tinha meu 127 e para muita gente esse carro deixo muitas boas lembranças lá, mas no Brasil tem muito preconceito com ele, e o 147 não posso ganhar ao Fusca.
Olha João eu já procure muito na internet mas ainda não achei quem fale o porque do motor longitudinal no Gol por tantos anos. Eu vi que nas primeiras versões do Golf, Polo e Scırocco, tinham motor transversal, então: Por que no Brasil foi usado no Gol quadrado o motor Longitudinal??
Olha João eu já procure muito na internet mas ainda não achei quem fale o porque do motor longitudinal no Gol por tantos anos. Eu vi que nas primeiras versões do Golf, Polo e Scırocco, tinham motor transversal, então: Por que no Brasil foi usado no Gol quadrado o motor Longitudinal??
- João Victor AP
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- Registrado em: 03 Ago 2015, 18:10
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Re: Transversal x longitudinal
Seat 127 é um carrinho muito lindo também, amigoUsul escreveu:Que bom João, eu adoro esse carrinho!!! . Eu teve 3 deles, o melhor dos 3 não foi um 147 mas sim um 127 um Seat 127, acho que dos anos 80 não me lembro, mas sinto muitas saudades dele. Falei que foi um fracasso no Brasil mas não na sua mecânica, na España eu tinha meu 127 e para muita gente esse carro deixo muitas boas lembranças lá, mas no Brasil tem muito preconceito com ele, e o 147 não posso ganhar ao Fusca.
Olha João eu já procure muito na internet mas ainda não achei quem fale o porque do motor longitudinal no Gol por tantos anos. Eu vi que nas primeiras versões do Golf, Polo e Scırocco, tinham motor transversal, então: Por que no Brasil foi usado no Gol quadrado o motor Longitudinal??
É a versão em espanhol do Fiat 127 ! Eu nunca vi um 127, só por fotos mesmo
Cara, o motor longitudinal durou até o Gol G4, que também usava motor AP.
A Volkswagen insistia na posição longitudinal porque o Gol Quadrado foi projetado com Motor Longitudinal, então ao meu ver acho que a Volkswagen não queria alterar essa característica presente no Gol á muitos anos.
Você pode pegar e comparar um agregado de Gol G4 com o dos Quadrados, são muito parecidos, mudam pequenos detalhes, eu mesmo já comparei. Você pode comparar também as bandejas/balança de suspensão do G4 com o Quadrado, cara, essas sim são iguais e mudam apenas o tamanho da furação, mas o formato e o desenho da balança é o mesmo.
Acredito eu, que a Volkswagen preservava muitas coisas por causa de custos, não estavam querendo gastar muito dinheiro com um novo projeto. Mas com o passar dos tempos ela foi "obrigada" a mudar porque o projeto do Gol já estava como um projeto muito antigo, em comparação a muitos outros carros que tinham projetos bem mais modernos !
Quando chegou o G5 ele veio com o motor transversal e com o Motor VHT, eu sou mais conservador e prefiro muito mais o AP do que o VHT que é eu acho fraco (em questão de durabilidade, e não em questão de potência) e até hoje é muito problemático e as peças são muito mais caras em comparação ao Motor AP ! E na época quando lançou o G5, por ser um lançamento, um novo motor as peças do G5 eram muito caras, e até hoje são muito mais caras, e ao invés de ficarem mais baratas, o preço das peças não mudou nada, pois, o G6 também usa bastantes peças iguais !
Abraço !
Gol Bola CLi : http://www.golquadrado.com.br/forum/vie ... =4&t=39531
- bleidao
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Re: Transversal x longitudinal
Excelente a postagem!
Muitos não conhecem essas informações! Eu sabia por alto!
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Gol Plus 1986 Cinza:
http://www.golquadrado.com.br/forum/vie ... =4&t=21571