Parabrisa
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- rforciniti
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Parabrisa
Ae galera, alguém sabe explicar direitinho a lei sobre parabrisa trincado? Tenho um defeito no vidro, mas é do lado do passageiro e não é trincado, e agora?
...raFAel...
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Pára-brisa danificado pode dar multa de R$ 127.69, cinco pontos na carteira e até retenção do veículo
Quem nunca ouviu - ou falou - aquela frase clássica: “Quando tiver dinheiro eu conserto”? Bastante aplicada em casos de trincas no pára-brisa, essa desculpa já não compensa muito. Com a resolução 216 do Contran, em vigor há três meses, pára-brisa danificado pode dar multa de R$ 127,69 e é uma infração grave que prevê cinco pontos na carteira e retenção do veículo até a regularização.
A nova lei estabeleceu uma “área crítica” da visão do motorista de veículos de passeio. Nesse espaço, que compreende a região esquerda de varredura do limpador de pára-brisa, não pode haver trincas ou fissuras circulares.
As bordas do vidro, pelo menos numa faixa periférica de 2,5 centímetros, também não podem apresentar danos. Outro detalhe: qualquer trinca que ocorrer nessa área não pode mais ser recuperada. Sim, é preciso trocar o vidro todo.
Na superfície restante, diante do banco do passageiro, pode haver, no máximo, duas fissuras. E elas têm de estar dentro do limite determinado pela lei. No caso de trincas, não podem ter mais de 10 cm de extensão. Já o diâmetro máximo permitido para as “bolinhas” é de 4 cm.
Ônibus e caminhões também devem seguir a lei, que determina como área crítica um retângulo de 50 cm de altura por 40 cm de largura na frente do motorista. A superfície restante pode ter até três danos, com a diferença de que as trincas não devem ultrapassar 20 cm.
Mas por que tanta preocupação? “O problema da trinca é afetar a visibilidade do condutor”, afirma Marcus Vinícius Aguiar, coordenador da Comissão de Segurança da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva [AEA].
Roberto Bocchi, gerente de Contas da reparadora de vidros Carglass, explica: “Mesmo após o conserto, sempre fica uma pequena marquinha. Se está no campo de visão, involuntariamente os olhos se fixam nesse pontinho que ficou.”
Ou seja, a questão não é a possibilidade de o vidro se romper e os cacos ferirem os passageiros. “Dos anos 90 para cá, todos os pára-brisas são laminados”, diz Aguiar. “É como um sanduíche de vidros. No meio, há uma camada plástica que segura os estilhaços.”
Na Carglass, um pára-brisa novo para modelos “populares” custa em média R$ 230. Bocchi diz que as chances de recuperação de trincas logo após a fissura são de 67%. “Se deixar para consertar uma semana depois, caem para 37%, pois a trepidação do carro pode abrir mais a trinca.”
Ele lembra que é importante cobrir o dano com adesivo para evitar a entrada de sujeira. “O preço é de R$ 70 por reparo”, diz Bocchi.
Na Martelinho Vidros, de Guarulhos, o custo é de cerca de R$ 60, segundo o gerente Roberto Francisco. “Não fazemos mais reparos na área crítica. Mas muitos clientes não sabem da nova lei”, diz.
Segundo Bocchi, o vidro é responsável por 30% da estrutura do veículo e também segura a torção da carroceria.
Fonte: Associação Brasileira dos Distribuidores Ford (www.abradif.com.br)
Data da publicação: 15 de abril de 2.007
Quem nunca ouviu - ou falou - aquela frase clássica: “Quando tiver dinheiro eu conserto”? Bastante aplicada em casos de trincas no pára-brisa, essa desculpa já não compensa muito. Com a resolução 216 do Contran, em vigor há três meses, pára-brisa danificado pode dar multa de R$ 127,69 e é uma infração grave que prevê cinco pontos na carteira e retenção do veículo até a regularização.
A nova lei estabeleceu uma “área crítica” da visão do motorista de veículos de passeio. Nesse espaço, que compreende a região esquerda de varredura do limpador de pára-brisa, não pode haver trincas ou fissuras circulares.
As bordas do vidro, pelo menos numa faixa periférica de 2,5 centímetros, também não podem apresentar danos. Outro detalhe: qualquer trinca que ocorrer nessa área não pode mais ser recuperada. Sim, é preciso trocar o vidro todo.
Na superfície restante, diante do banco do passageiro, pode haver, no máximo, duas fissuras. E elas têm de estar dentro do limite determinado pela lei. No caso de trincas, não podem ter mais de 10 cm de extensão. Já o diâmetro máximo permitido para as “bolinhas” é de 4 cm.
Ônibus e caminhões também devem seguir a lei, que determina como área crítica um retângulo de 50 cm de altura por 40 cm de largura na frente do motorista. A superfície restante pode ter até três danos, com a diferença de que as trincas não devem ultrapassar 20 cm.
Mas por que tanta preocupação? “O problema da trinca é afetar a visibilidade do condutor”, afirma Marcus Vinícius Aguiar, coordenador da Comissão de Segurança da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva [AEA].
Roberto Bocchi, gerente de Contas da reparadora de vidros Carglass, explica: “Mesmo após o conserto, sempre fica uma pequena marquinha. Se está no campo de visão, involuntariamente os olhos se fixam nesse pontinho que ficou.”
Ou seja, a questão não é a possibilidade de o vidro se romper e os cacos ferirem os passageiros. “Dos anos 90 para cá, todos os pára-brisas são laminados”, diz Aguiar. “É como um sanduíche de vidros. No meio, há uma camada plástica que segura os estilhaços.”
Na Carglass, um pára-brisa novo para modelos “populares” custa em média R$ 230. Bocchi diz que as chances de recuperação de trincas logo após a fissura são de 67%. “Se deixar para consertar uma semana depois, caem para 37%, pois a trepidação do carro pode abrir mais a trinca.”
Ele lembra que é importante cobrir o dano com adesivo para evitar a entrada de sujeira. “O preço é de R$ 70 por reparo”, diz Bocchi.
Na Martelinho Vidros, de Guarulhos, o custo é de cerca de R$ 60, segundo o gerente Roberto Francisco. “Não fazemos mais reparos na área crítica. Mas muitos clientes não sabem da nova lei”, diz.
Segundo Bocchi, o vidro é responsável por 30% da estrutura do veículo e também segura a torção da carroceria.
Fonte: Associação Brasileira dos Distribuidores Ford (www.abradif.com.br)
Data da publicação: 15 de abril de 2.007
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