Passar motor alcool para gasolina, tem como?
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Passar motor alcool para gasolina, tem como?
Olá pessoas!
Tenho um GOL CL 1.8 alcool, que supostamente é original, as letras do motor são UE.
Então, tem como passar ele a gasolina? Se sim quais peças eu teria de trocar?
É muito custo ou compenssa vender e comprar um já a gasolina?
Obrigado a quem possa esclarecer.
Tenho um GOL CL 1.8 alcool, que supostamente é original, as letras do motor são UE.
Então, tem como passar ele a gasolina? Se sim quais peças eu teria de trocar?
É muito custo ou compenssa vender e comprar um já a gasolina?
Obrigado a quem possa esclarecer.
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Re: Passar motor alcool para gasolina, tem como?
Posso estar enganado mais acho que é só trocar os gicle
Gts em construção...
Re: Passar motor alcool para gasolina, tem como?
Além do que o colega falou você vai ter que alterar a taxa de compressão. Para isso você vai er que trocar o cabeçote e/ou os pistões.
Rodox
Gol GL 1.8 AP - ano 1990 (gasolina)
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Re: Passar motor alcool para gasolina, tem como?
Então, cabeçote, pistão e glicles?
Re: Passar motor alcool para gasolina, tem como?
basicamente isso... mas confirme com um bom mecânico.
Rodox
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Re: Passar motor alcool para gasolina, tem como?
mas por o meu motor ser originalmente a álcool ele não vai ficar gastador como gasolina?
Re: Passar motor alcool para gasolina, tem como?
Não porque o gicle de gasolina é menor e a gasolina rende mais que o álcool.
Rodox
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Re: Passar motor alcool para gasolina, tem como?
Acho que nem compenssa. Vai dar uma trabalheira danada né? Enfim, no OLX tem cara vendendo motor completo 1.6 gasolina ap por 500 dilmas.
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Re: Passar motor alcool para gasolina, tem como?
Não que vou fazer isso, mas avaliei a possibilidade.
Re: Passar motor alcool para gasolina, tem como?
R$ 500,00 só pode ser roubado... ou motor pedindo retífica. Uma retífica completa sai por uns R$ 2.500,00
Rodox
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Re: Passar motor alcool para gasolina, tem como?
Rapaz não fala isso, R$ 2.500,00 uma retífica dum quadrado? É muito dinheiro. Meu sogro teve o quadrado roubado e meu cunhado comprou um quadrado por 1.500 só pra pegar o motor e peças, mas não era roubado. Só o pó, mas com algumas peças boas e motor.Rodox escreveu:R$ 500,00 só pode ser roubado... ou motor pedindo retífica. Uma retífica completa sai por uns R$ 2.500,00
Re: Passar motor alcool para gasolina, tem como?
Se o carro estava só o pó geralmente o dono deixa o motor ficar só o osso pedindo retífica.
Rodox
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Re: Passar motor alcool para gasolina, tem como?
Então, com uma pesquisado acho que cheguei a uma conclusão do que preciso trocar:
- pistões;
- vela;
- bomba de combustível;
- acertar carburador.
Será que da muito trabalho trocar os pistões em casa?
- pistões;
- vela;
- bomba de combustível;
- acertar carburador.
Será que da muito trabalho trocar os pistões em casa?
Re: Passar motor alcool para gasolina, tem como?
Vai ter que trocar o cabeçote também.
Rodox
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Re: Passar motor alcool para gasolina, tem como?
Porque? Quando fiz o meu ninguém perguntou se era gasolina ou álcool.
Re: Passar motor alcool para gasolina, tem como?
Porque a taxa de compressão de álcool e maior que a gasolina, mas talvés só a troca do pistão resolva...
Rodox
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Re: Passar motor alcool para gasolina, tem como?
Olha o video abaixo, achei bem interessante. Depois vou calcular a taxa do meu, ou pelo menos tentar, sem abrir o motor, e então ver se somente pistão fica bom.Rodox escreveu:Porque a taxa de compressão de álcool e maior que a gasolina, mas talvés só a troca do pistão resolva...
Se colocar pistão Metal Leve sai bem caro a brincadeira, achei num site pelo valor de + de 500 reais. Marcas inferiores sai por uns 300, mas aí não vira né!?
Rodox, seu carro tem desborbulhador? Lembro que meu CHT tinha, mas não sei se usa também no AP.
https://www.youtube.com/watch?v=b5ss8oKnYEQ
Re: Passar motor alcool para gasolina, tem como?
Como fazer bem a conversão de combustível
Tenho um Voyage 89 com motor AP 1600, que foi convertido de álcool para gasolina. O carro está completamente "amarrado"; não ultrapassa os 140 km/h por nada. Gostaria de saber o que pode estar acontecendo, uma vez que não sei como foi feito o serviço de conversão (comprei o carro já convertido) e observei que o carburador ainda é de carro a álcool (não foi trocado). Gostaria de saber também como proceder para melhorar o desempenho do carro.
Wagner Rogério Vicentin
siloto@mailexcite.com
Campinas, SP
Muitas conversões de combustível -- uma tendência nesses dias em que não compensa rodar com álcool -- têm sido feitas sem o mínimo de critério. Existem três diferenças básicas entre um motor a gasolina e um a álcool, todas causadas pelas diferentes características de cada combustível. A gasolina tem maior poder calorífico (gera mais energia na queima), mas oferece menor octanagem (entra em combustão mais facilmente) do que o álcool. Observe-se que o álcool não possui octanas, mas é possível estabelecer um índice de comparação. Isso leva às seguintes diferenças entre os motores:
- Taxa de compressão: é mais baixa nos motores a gasolina, ficando hoje entre 9:1 e 10,5:1 nos motores de fábrica. Nos motores a álcool a taxa fica entre 11,5:1 e 12,5:1, mas esses motores não se beneficiaram tanto com o avanço da eletrônica, pois há anos as fábricas perderam o interesse no seu desenvolvimento. Basta dizer que poucos, um dos quais o 2-litros do Omega, chegaram a ser equipados com injeção multiponto.
- Curva de ignição: é mais atrasada nos motores a gasolina, tanto o avanço de ignição inicial quanto o final.
- Relação estequiométrica: pelas características moleculares dos dois combustíveis, a gasolina necessita de mais oxigênio para realizar sua queima completa; logo, a mistura ar-combustível é mais pobre (mais ar) no motor a gasolina que no movido a álcool.
O que se faz numa conversão bem-feita é reduzir a taxa de compressão, obter uma nova curva de ignição e uma relação de mistura mais pobre, além de adaptar a refrigeração, isolar ou retirar o reservatório de gasolina para partida a frio, entre outras providências menos importantes. Uma conversão correta não oferece risco de detonação e deve resultar em desempenho semelhante ao do motor similar de fábrica a gasolina.
Por questões de custo são comuns certas adaptações, como montar uma junta de cabeçote bem espessa a fim de reduzir a taxa de compressão. Há até quem conserve a taxa original e tente evitar a detonação alterando só a curva de ignição, o que traz resultados desastrosos em rendimento e grandes riscos ao motor. A título de curiosidade, motores a gasolina de competição chegam a operar com taxas de mais de 14:1 -- há casos de até 17:1 --, mas são montados e testados um a um, submetidos a uma manutenção constante e com menor expectativa de vida útil que um motor de rua.
Como o Voyage não é equipado com injeção ou mesmo ignição mapeada (como nos Mille ELX e Electronic, que de eletrônica só tinham a moderna ignição), que oferecem mais recursos para evitar a detonação, a taxa de compressão não deve ultrapassar 9,5:1. Caso o mecânico que realizou a conversão não tenha alterado a taxa, seu carro deve estar funcionando atualmente com 12,3:1, taxa original do motor AP-1600 a álcool, e sofrendo os efeitos de uma detonação leve, como o desgaste prematuro das velas de ignição, primeiras a sofrer com a detonação. Isso pode estar prejudicando o desempenho.
Também é possível que o mecânico tenha atrasado demais a curva de ignição, tentando contornar os efeitos da taxa alta. Mesmo que a taxa tenha sido adequada ao uso de gasolina a curva de ignição pode estar mal regulada, o que também prejudica o desempenho. Outra dificuldade é adequar a relação da mistura a todos os regimes de rotação. Com o motor em alto giro, a mistura pode estar rica demais -- se estivesse pobre seu motor já teria tido um pistão furado por conta da detonação. O fato de o carburador ser ainda do carro a álcool em nada influi, pois pode ser adaptado para funcionar corretamente com gasolina.
Você deve começar o diagnóstico verificando a compressão nos cilindros, o que pode indicar se a taxa de compressão está alta demais. Se estiver, pode-se optar por reconverter o carro para álcool (o que sairia barato, pois não seria necessário mudar a taxa) ou realizar nova -- e criteriosa -- adaptação para gasolina, desta vez reduzindo a taxa de compressão. Aproveite a ocasião para observar se as velas estão um pouco derretidas, o que indica princípio de detonação.
Caso a taxa esteja correta, passe para a verificação da mistura admitida em todos os regimes de rotação, e corrija as possíveis falhas. O último passo é conferir a curva de ignição e regulá-la de forma correta para as características do seu motor. Toda essa operação deve ser feita em oficina especializada e bem-aparelhada, pois não são procedimentos simples. Fique atento para a realização de todos esses passos, pois a oficina pode julgar algum deles desnecessário. Pode dar um pouco de trabalho e custar um pouco mais, mas é assim que se faz (ou deveria fazer) conversão. Muito do que se vê por aí merece outro nome -- gambiarra.
Para saber como aumentar o desempenho do motor AP-1600 você pode ler as seguintes consultas de preparação: Gol S '85, Gol CL '89 e Gol Atlanta, aspiradas; e Gol CLi com nitro. Confira-as no Consultório de Preparação.
Fonte: http://bestcars.uol.com.br/ct-conve.htm
Tenho um Voyage 89 com motor AP 1600, que foi convertido de álcool para gasolina. O carro está completamente "amarrado"; não ultrapassa os 140 km/h por nada. Gostaria de saber o que pode estar acontecendo, uma vez que não sei como foi feito o serviço de conversão (comprei o carro já convertido) e observei que o carburador ainda é de carro a álcool (não foi trocado). Gostaria de saber também como proceder para melhorar o desempenho do carro.
Wagner Rogério Vicentin
siloto@mailexcite.com
Campinas, SP
Muitas conversões de combustível -- uma tendência nesses dias em que não compensa rodar com álcool -- têm sido feitas sem o mínimo de critério. Existem três diferenças básicas entre um motor a gasolina e um a álcool, todas causadas pelas diferentes características de cada combustível. A gasolina tem maior poder calorífico (gera mais energia na queima), mas oferece menor octanagem (entra em combustão mais facilmente) do que o álcool. Observe-se que o álcool não possui octanas, mas é possível estabelecer um índice de comparação. Isso leva às seguintes diferenças entre os motores:
- Taxa de compressão: é mais baixa nos motores a gasolina, ficando hoje entre 9:1 e 10,5:1 nos motores de fábrica. Nos motores a álcool a taxa fica entre 11,5:1 e 12,5:1, mas esses motores não se beneficiaram tanto com o avanço da eletrônica, pois há anos as fábricas perderam o interesse no seu desenvolvimento. Basta dizer que poucos, um dos quais o 2-litros do Omega, chegaram a ser equipados com injeção multiponto.
- Curva de ignição: é mais atrasada nos motores a gasolina, tanto o avanço de ignição inicial quanto o final.
- Relação estequiométrica: pelas características moleculares dos dois combustíveis, a gasolina necessita de mais oxigênio para realizar sua queima completa; logo, a mistura ar-combustível é mais pobre (mais ar) no motor a gasolina que no movido a álcool.
O que se faz numa conversão bem-feita é reduzir a taxa de compressão, obter uma nova curva de ignição e uma relação de mistura mais pobre, além de adaptar a refrigeração, isolar ou retirar o reservatório de gasolina para partida a frio, entre outras providências menos importantes. Uma conversão correta não oferece risco de detonação e deve resultar em desempenho semelhante ao do motor similar de fábrica a gasolina.
Por questões de custo são comuns certas adaptações, como montar uma junta de cabeçote bem espessa a fim de reduzir a taxa de compressão. Há até quem conserve a taxa original e tente evitar a detonação alterando só a curva de ignição, o que traz resultados desastrosos em rendimento e grandes riscos ao motor. A título de curiosidade, motores a gasolina de competição chegam a operar com taxas de mais de 14:1 -- há casos de até 17:1 --, mas são montados e testados um a um, submetidos a uma manutenção constante e com menor expectativa de vida útil que um motor de rua.
Como o Voyage não é equipado com injeção ou mesmo ignição mapeada (como nos Mille ELX e Electronic, que de eletrônica só tinham a moderna ignição), que oferecem mais recursos para evitar a detonação, a taxa de compressão não deve ultrapassar 9,5:1. Caso o mecânico que realizou a conversão não tenha alterado a taxa, seu carro deve estar funcionando atualmente com 12,3:1, taxa original do motor AP-1600 a álcool, e sofrendo os efeitos de uma detonação leve, como o desgaste prematuro das velas de ignição, primeiras a sofrer com a detonação. Isso pode estar prejudicando o desempenho.
Também é possível que o mecânico tenha atrasado demais a curva de ignição, tentando contornar os efeitos da taxa alta. Mesmo que a taxa tenha sido adequada ao uso de gasolina a curva de ignição pode estar mal regulada, o que também prejudica o desempenho. Outra dificuldade é adequar a relação da mistura a todos os regimes de rotação. Com o motor em alto giro, a mistura pode estar rica demais -- se estivesse pobre seu motor já teria tido um pistão furado por conta da detonação. O fato de o carburador ser ainda do carro a álcool em nada influi, pois pode ser adaptado para funcionar corretamente com gasolina.
Você deve começar o diagnóstico verificando a compressão nos cilindros, o que pode indicar se a taxa de compressão está alta demais. Se estiver, pode-se optar por reconverter o carro para álcool (o que sairia barato, pois não seria necessário mudar a taxa) ou realizar nova -- e criteriosa -- adaptação para gasolina, desta vez reduzindo a taxa de compressão. Aproveite a ocasião para observar se as velas estão um pouco derretidas, o que indica princípio de detonação.
Caso a taxa esteja correta, passe para a verificação da mistura admitida em todos os regimes de rotação, e corrija as possíveis falhas. O último passo é conferir a curva de ignição e regulá-la de forma correta para as características do seu motor. Toda essa operação deve ser feita em oficina especializada e bem-aparelhada, pois não são procedimentos simples. Fique atento para a realização de todos esses passos, pois a oficina pode julgar algum deles desnecessário. Pode dar um pouco de trabalho e custar um pouco mais, mas é assim que se faz (ou deveria fazer) conversão. Muito do que se vê por aí merece outro nome -- gambiarra.
Para saber como aumentar o desempenho do motor AP-1600 você pode ler as seguintes consultas de preparação: Gol S '85, Gol CL '89 e Gol Atlanta, aspiradas; e Gol CLi com nitro. Confira-as no Consultório de Preparação.
Fonte: http://bestcars.uol.com.br/ct-conve.htm
Rodox
Gol GL 1.8 AP - ano 1990 (gasolina)
Gol GL 1.8 AP - ano 1990 (gasolina)
Re: Passar motor alcool para gasolina, tem como?
Em complemento ao artigo acima, veja o artigos:
http://bestcars.uol.com.br/servico/alcool-1.htm
http://bestcars.uol.com.br/servico/alcool-2.htm
http://bestcars.uol.com.br/servico/alcool-1.htm
http://bestcars.uol.com.br/servico/alcool-2.htm
Rodox
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Re: Passar motor alcool para gasolina, tem como?
Rodox, li o texto e achei muito bom, obrigado!
Vou te pedir um favor: quando puder olha no seu manual a taxa de compressão para alcool e gasolina e os graus do ponto pra mim. Muito obrigado desde já.
Vou te pedir um favor: quando puder olha no seu manual a taxa de compressão para alcool e gasolina e os graus do ponto pra mim. Muito obrigado desde já.