[ARTIGO 7] Tudo sobre Amplificador
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[ARTIGO 7] Tudo sobre Amplificador
Evitando a queima de amplificadores
Vamos mencionar algumas dicas para evitar a queima de amplificadores:
- Se seu amplificador suporta o mínimo de 4 Ohms, nunca utilize falantes de 2 Ohms ou que a associação de mais falantes resulte abaixo de 4 Ohms;
- Se está escrito que seu amplificador faz bridge a 4 Ohms somente, não utilize subwoofers de 2 Ohms ou dois de 4 Ohms em paralelo;
- Se a impedância mínima suportada em estério de um amplificador for 2 Ohms, provavelmente o mínimo em bridge será 4 Ohms;
- Se o bridge mínimo for de 2 Ohms, em estério o mínimo será de 1 Ohm;
- Utilize cabos adequados ao consumo de corrente do amplificador;
- Tenha uma bateria que aguente fornecer o tanto de corrente que o amplificador necessita;
- Cuidado com a fiação dos falantes para que não ocorra curto-circuito;
- Cuidado com os fios conectados ao amplificador para que não ocorra curto-circuito nas saídas do amplificador;
- Instale o amplificador em lugar livre para facilitar o resfriamento, ou force-o utilizando ventoinhas;
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Qual amplificador que casa com meu(s) subwoofer(s)
Vamos descrever aqui, algumas regras básicas para se escolher um amplificador que case com seu(s) subwoofer(s).
1o - obedecer a impedância mínima especificada pelo amplificador
2o - casar a potência SUPORTADA pelo subwoofer com a FORNECIDA pelo amplificador
Se você tem um subwoofer de 4 Ohms que suporta 200W RMS, você precisa de:
- um amplificador que forneça 150 a 300W RMS a 4 Ohms, a impedância mínima pode ser 1, 2 ou 4 Ohms
se você tem um subwoofer de 2 Ohms que suporta 500W RMS, você precisa de:
- um amplificador que forneça 300 a 600W RMS a 2 Ohms, a impedância mínima pode ser 1 ou 2 Ohms
se você tem dois subwoofers de 4 Ohms que suporta 300W RMS, você precisa de:
- um amplificador que forneça 500 a 800W RMS a 2 Ohms (dois subwoofers em paralelo) , a impedância mínima pode ser 1 ou 2 Ohms
se você tem dois subwoofers com bobina dupla de 2 Ohms (cada bobina) e suporta 700W RMS total (350W cada bobina):
- um amplificador que forneça 1000 a 1600W RMS a 2 Ohms, a impedância mínima pode ser 1 ou 2 Ohms, mas ele tem que fornecer 1000 a 1600W a 2 Ohms
se você tem dois subwoofers com bobina dupla de 4 Ohms (cada bobina) e suporta 700W RMS total (350W cada bobina):
- um amplificador que forneça 1000 a 1600W RMS a 4 Ohms, a impedância mínima pode ser 1 ,2 ou 4 Ohms, mas ele tem que fornecer 1000 a 1600W a 4 Ohms
Veja o artigo ASSOCIACAO DE SUBWOOFER para saber mais sobre associação de subwoofers.
Caso você ligue uma associação de subwoofers abaixo da impedância mínima aceita pelo amplificador, este esquentará até danificar alguma parte do circuito.
Se o amplificador fornecer potência muito acima do suportado pelo subwoofer, você corre o risto de derreter a bobina do falante, caso o nível de distorção seja elevada e tocada por longo tempo. Mas se o amplificador fornecer pouca potência, você estará sub-utilizando seu subwoofer, você gastou dinheiro a toa e ele não tocará muito bem, pois o amplificador não tem força pra movimentar o conjunto de bobina e cone do subwoofer.
Seria como um carro 1.0 na ultrapassagem, ele não tem forças para fazê-lo satisfatoriamente. Mas com um carro 2.0, a ultrapassagem é tranquila. Com isso acabamos de explicar um pouco de como ter dinâmica na reprodução da música.
Os critérios adotados aqui são para a maioria dos usuários que são leigos no ajuste da sensibilidade do amplificador. Para aqueles que possuem equipamento para verificar distorção originado pela má regulagem da sensibilidade do amplificador, podemos escolher um amplificador com até 4x mais potência que a suportada pelo subwoofer. Mas a explicação deste fato merece outro artigo.
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O que é, pra quê e como regular o "ganho" de amplificadores
O que é:
Basicamente serve para ajustar a sensibilidade da entrada do amplificador à máxima tensão de saída fornecida pela unidade principal através dos cabos RCA.
Em outras palavras estaremos "contando" ao amplificador qual a máxima tensão de trabalho do cd-player ou outra fonte sonora.
O botão de "ganho" (ou sensibilidade) normalmente é parecido com um botão rotativo seja grande para ajuste manual ou pequeno do tamanho de um parafuso para ajuste através de uma chave de fenda. Está marcado com uma escala linear de 0 a 10 ou por tensões que variam do máximo ao mínimo aceito na entrada ou simplesmente não está marcado nada.
Controle de Ganho, Pra quê?
O controle de sensibilidade determina em qual volume da unidade principal o amplificador fornecerá a máxima potência para os falantes.
Conforme a regulagem, seu amplificador fornecerá potência máxima quando sua unidade principal estiver a 10%, 50% ou 100%,... do volume total, esse ajuste deverá ser feito apenas uma vez, casando sua unidade principal com o amplificador, independente da música que estiver tocando.
A boa regulagem evita distorções por ceifamento de onda ou clipagem do sinal. Conforme descrito mais abaixo.
Tecnicamente, o que ocorre?
Todo amplificador automotivo de 12 Volts, tem uma fonte de tensão simétrica, isto é, uma tensão positiva e outra negativa que é o limite da tensão de saída. Por exemplo, um amplificador pode ter uma fonte tensão de +20Volts e -20Volts. Portanto a saída terá uma variação de no máximo +20Volts e -20Volts.
Quando o amplificador estiver trabalhando perto do limite e o usuário aumenta o nível de grave, o amplificador tentará elevar a tensão de saída acima dos 20Volts, o que ocorre é o ceifamento da onda. Os picos e vales deixam de ser arredondados e passam a ser planos, sempre limitados nos +20Volts e -20Volts.
O que é essa tal de sensibilidade ou ganho?
Se o amplificador é muito sensível (ou o ganho está muito alto, ganho no 10, tensão no 0,5 Volts) indica que qualquer nível baixo de tensão na entrada, o amplificador vai estar gerando potência máxima na saída. Um nível de tensão muito grande na entrada estará gerando distorção na saída.
Se o amplificador não está muito sensível (ou o ganho está baixo, ganho no 1, tensão no 6 Volts) indica que para o amplificador fornecer a potência máxima, precisa de uma tensão considerável na entrada.
1 = menor sensibilidade 6 = menor sensibilidade
10 = maior sensibilidade 0.5 = maior sensibilidade
Problemas decorrentes de regulagem errada.
O principal problema é a distorção por clipagem ou ceifamento de onda de saída do amplificador.
Suponha que seu amplificador foi mal regulado e que a 50% do volume de sua unidade principal o amplificador forneça sua potência máxima, caso você eleve o volume da unidade principal acima dos 50%, pode ter a sensação que o som esteja tocando mais alto, em algumas partes da música ele até estará, mas nos picos, o amplificador estará distorcendo, sua forma mais comum é o ceifamento do pico do som, isto é, se analisarmos o som em um gráfico de tensão versus tempo, o que deveria ter o formato de um morro, montanha ou onda perfeita, terá um corte nos picos, deixando-as retas (vide figura 2). É o ceifamento da onda ou clipagem da onda, essa distorção é extremamente prejudicial aos falantes, podendo queimá-los, independente da potência, por exemplo, um falante de 100W RMS ligado a um amplificador de 50W RMS distorcido poderá queirmar ou ter sua vida útil diminuída.
Esta distorção também gera harmônicos em altas frequências, por isso que o tweeter é o primeiro a queimar, em seguida o midrange, midbass e por fim, o subwoofer.
Fig. 2 - Simulação de distorção por saturamento na entrada do amplificador (clipagem)
Se o amplificador for regulado para fornecer potência máxima a 130% do volume total da unidade principal, você estará sub-utilizando o amplificador, uma vez que este não terá uma tensão na entrada que o faça fornecer a potência total.
Desmistificando crenças populares
1. Um amplificador que tenha sensibilidade de 1,0 a 6,0 Volts na entrada RCA e forneça 100W RMS não irá produzir nenhum watt a mais se for ligado a uma unidade principal que forneça 6,0 Volts se comparado a um que forneça somente 1,0 Volt. Desde que esteja ajustado corretamente, nos dois casos o máximo de potência que o amplificador fornecerá será os 100W RMS. Para saber mais sobre as diferenças e vantagens do uso de diferentes tensões nas saídas RCA.
2. Colocar a sensibilidade no máximo, não faz o amplificador fornecer mais potência que o especificado pelo fabricante. O mesmo não é um circuito milagroso que forneça mais potência do que ele foi projetado.
3. A maioria das pessoas não tem percepção auditiva para constatar distorção abaixo de 10%, portanto, não esteja tão confiante no seu ouvido.
Informações necessárias para regulagem de sensibilidade de um amplificador
Primeiramente é bom saber qual a tensão da saída RCA (saída de baixo nível) da unidade principal e a faixa de trabalho da entrada do amplificador.
Exemplo de especificação:
Cd-Player 1:
Preout max output level/output impedance 2.2 V/1 k Ohm
Cd-Player 2:
Nível de pré-saída/impedância de saída 500mV/1 k Ohm
Cd-Player 3:
Preout level/Load 1800mV (Max.)/10K Ohms
Preout Impedance < 600 Ohms
Cd-Player 4:
Nivel de saida de linha/Impedancia: 2.0 V/20 k Ohms carregado (escala cheia)
Impedancia de saida:1 k Ohm
Cd-Player 5:
Maximum Pre-Output Voltage 4 V/10 k ohms
Maximum Pre-Output Voltage 2V/10k ohms
Amplificador 1:
Sensitivity (rated output) MAX 0,15 Volts MIN 3.0 Volts
Amplificador 2:
Input Sensitivity (for rated power
output) ............ 200mV to 4.0V (1.0V at center detent)
Input Impedance ........................... Line in: 10k ohms<
Amplificador 3:
Sensibilidad/Impedancia de entrada
1,0 V/20 k. (0,3 V a 5,0 V, variable)
Amplificador 4:
Input Sensitivity/Impedance 1.0 V/20 k. (0.15 V to 3.0 V, variable)
Vamos supor algumas situações: Unidade principal com saída de 0,5 outro com 6,0 volts e um amplificador com entradas de 0,5 a 6,0 volts.
Caso 1:
cd-player (volts) 0.5
amplificador (volts) 0.5 a 6 ou 10 a 0 (escala linear)
ajustar sensibilidade/ganho no máximo = 0,5 Volts ou 10 na escala linear
Caso 2:
cd-player (volts) 6
amplificador (volts) 0.5 a 6 ou 10 a 0 (escala linear)
ajustar sensibilidade/ganho no mínimo = 6 Volts ou 0
Caso 3:
cd-player (volts) 8
amplificador (volts) 0.5 a 4 ou 10 a 0 (escala linear)
ajustar sensibilidade/ganho no mínimo = 4 Volts ou 0
Temos duas situações de regulagem da sensibilidade do amplificador, no primeiro caso, deve estar próxima do ganho máximo ( 0,5 Volts ou 10 na escala linear), pois precisará da sensibilidade máxima para atingir seu auge partido de uma pequena tensão de 0.5 Volts da unidade principal.
No segundo, a sensibilidade deve estar no mínimo ( 6 Volts ou 0 (zero) na escala linear ), pois temos uma tensão relativamente alta na entrada, necessitando um ganho mínimo do amplificador.
Já no terceiro caso você também regula o amplificador na sensibilidade mínima mas não poderá aumentar o "volume" do cd-player acima de 50%, pois acima desse patamar, o player estará jogando sinal com mais de 4 Volts o que fará o amplificador distorcer.
Problemas com incompatibilidade de equipamento
caso 1 caso 2
CD-player, saída RCA (volts) 0.5 6
Amplificador, faixa de entrada (volts) 1 a 6 0.5 a 4
Ajustar sensibilidade máximo = 1 Volt mínimo = 4 Volts
Caso 1. Unidade principal com saída de 0,5 volts e amplificador mosfet com entrada de 1,0 a 6,0 volts.
O amplificador nunca fornecerá a potência máxima, pois a unidade principal não possui tensão suficiente para excitá-lo ao máximo.
Caso 2. Unidade principal com saída de 6,0 volts e amplificador mosfet com entrada de 0,5 a 4,0 volts nos RCA.
O melhor ajuste é deixar o amplificador na sensibilidade mínima (4 volts), note que por ser uma tensão inferior a máxima do CD-player, o amplificador vai estar distorcendo nas passagens de maior intensidade da música ou no volume acima de 75%, pois ultrapassa a sensibilidade do amplificador.
Ajuste da sensibilidade (ganho):
1o modo, de ouvido:
As configurações da unidade principal devem estar com o Loudness desligado, Fader, balanço, bass, treble, mid todos os ajustes de som no zero. Colocar o volume da unidade principal em 2/3 do total (se ele tem volume de 0 a 30 ajuste a 20, se ele vai de 0 a 70, ajuste a 46). Esse valor de 2/3 está relacionado a distorção harmônica THD que aumenta muito acima de 2/3 da potência total.
Após regulado, você não poderá aumentar o volume acima dos 2/3, salvo casos em que o cd tenha músicas muito atenuadas.
Mas esse valor de 2/3 do volume não será válido para conseguir a potência total do amplificador se a tensão nominal do cd-player for igual a mínima tensão aceita pelo amplificador, nesse caso, deixe o volume do cd-player no máximo. Exemplo: cd-player com 0,5 Volts e amplificador que suporta 0,5 a 6,0 Volts. A 2/3 do volume do player, ele fornecerá aproximadamente 0,3 Volts
Iniciando os teste pelos falantes estéreo:
O tipo de música recomendada é aquela que não tem reforços nos graves, cantores como Madonna e Michel Jackson são alguns exemplos. Generalizando são as músicas que tem voz masculina e feminina.
Com o ajuste da sensibilidade do amplificador no mínimo, aumente-a até ouvir distorção, então diminua o ganho, pois a percepção de distorção humana é ruim e só percebemos altas distorções. Afaste-se do carro aproximadamente três metros e tente ouvir alguma distorção, caso positivo, diminua um pouco a sensibilidade. Com três metros de distância nossos ouvidos estão menos suscetíveis às influências do interior do carro facilitando a percepção de distorção.
Mantenha os canais estério deste modo e aumente a sensibilidade do amplificador do subwoofer até a uma intensidade sem distorção mas compatível com a dos falantes estéreo, buscando o equilíbrio tonal do sistema sem que nenhuma freqüência se sobresaia, conseguindo assim um som harmônico.
Afaste três metros e escute novamente, se perceber distorção, abaixe a sensibilidade do subwoofer, repita esta operação até o som estar harmônico.
Após isto abaixe um pouco mais a sensibilidade dos canais estério e do subwoofer, mantendo a mesma proporção, para que exista uma margem para os ajustes finos que poderão ser feitos pela unidade principal como o Grave, Agudo, Médio, etc.
Se você deixar a sensibilidade alta, quando a unidade principal estiver num volume baixo você terá o amplificador fornecendo intensidade máxima, se aumentar mais o volume da unidade, o amplificador vai gerar distorção nos picos da música que acarretará na queima dos falantes/subwoofer, como escrevemos no início.
2o modo, com computador:
Utilizando um computador para monitorar a forma de onda no falante/subwoofer, podemos monitorar a forma de onda na saída do amplificador, portanto um método mais exato do que a percepção humana de escutar e tentar descobrir que o sinal está distorcendo.
Material:
1. Unidade principal (CD-Player, Toca-fitas, Disqueteira, MP3-player, Disk-man)
2. Cd com faixas de freqüências fixas de 60Hz e 1KHz, ou utilizando a saída da placa de som e software de geração de freqüências.
3. Placa de som do computador com entrada auxiliar (entrada de linha (line-in))
4. Software de simulação de osciloscópio no computador (Ex: trueRTA , The oscilloscope osci)
5. Circuito atenuador para ligar a saída do amplificador na entrada auxiliar do computador
6. Multímetro (true rms opcional)
Fig. 3 - imagem do esquema elétrico e de ligações
Observações:
- (1) - Preste atenção para não fornecer mais que 1 Volt AC na placa de som, pois queimará. Primeiro meça a tensão, somente depois insira na placa de som;
- (2) - A parte negativa deve ser ligado na malha externa e o sinal positivo no fio interno;
- (3) - Ligue o fio positivo em ambos os conectores tornando o sinal mono, isto é, igual para os dois canais;
- (4) - Utilize um potenciômetro linear, pois há no mercado potenciômetros logarítmicos;
- (5) - Não estamos utilizando carga na saída, pois entendemos que a saturação acontece na etapa de entrada do amplificador e não depende da corrente consumida pelo amplificador em carga.
Detalhamento dos componentes do Circuito Atenuador:
- 1 plugue P2 estéreo
- 2m cabo coaxial (uma via, blindada)
- potenciômetro 10K Ohms linear
- resistor 100K Ohms 1/4 watt
Os meios de conexão entre o fio que vai para o amplificador e a ligação do cabo coaxial no circuito atenuador fica a seu critério, podem estar diretamente soldados. No exemplo abaixo, utilizei conectores RCA.
Fig. 4 - Protótipo do circuito atenuador utilizado nos testes
As configurações da unidade principal devem estar zeradas: Loudness desligado, Fader, Balanço, bass, trebre, mid, enfim todos os ajustes de som no zero.
Utilize freqüência de 60Hz para o canal com passa-baixa e 1kHz para o canal com passa-alta.
Com todo o material em mãos:
- ajuste a sensibilidade do amplificador no mínimo;
- ligue a alimentação do amplificador;
- ligue a alimentação do cd-player;
- ligue a saída RCA do cd-player na entrada RCA do amplificador;
- a saída do amplificador deverá estar sem carga, isto é, sem falante ou resistência, e deve ser ligada ao circuito atenuador;
- ajuste o volume do player em 2/3 ou no máximo caso você não escute CDs de música clássica;
- ajuste o potenciômetro para que a tensão não ultrapasse 1 Volt AC medido no multímetro.
- conecte o plugue na placa de som; somente ligue o plugue na placa de som quando você tiver certeza que o sinal não é superior a 1 Volt;
- vá aumentando a sensibilidade do amplificador, o sinal irá aumentar, ajuste simultaneamente o potenciômetro para que a tensão não ultrapasse 1 Volt, com isso, aumentando a sensibilidade do amplificador, a tensão irá subir, mexa no potenciômetro fazendo a tensão diminuir. O importante é a forma de onda, não a tensão na saída do amplificador. Lembrando que não devemos inserir sinal acima de 1 Volt na entrada da placa de som.
- repita o procedimento de aumentar a sensibilidade do amplificador e diminuir a tensão no potenciômetro até enxergar distorção;
- quando visualizar distorção, retorne um pouco o ganho e pronto. Este canal está regulado, repita este procedimento para todos os canais do amplificador com isso você garante que não vai ter sinal distorcido queimando seus falantes.
Observação: distorção também poderá ser gerada pela placa de som, o princípio é o mesmo do amplificador. Uma tensão acima da suportada entrando na placa de som, gera distorção na tela e na saída amplificada de seu coputador. Assim como a entrada de uma tensão acima da suportada pelo seu amplificador, gera distorção na saída amplificada.
Fig. 4 - imagens obtidas na saída de um amplificador com sensibilidade máxima e aumentando o volume do CD-Player que vai até 30
3o modo, com osciloscópio:
Material:
1. Gerador de sinais de bancada
2. Osciloscópio
3. Multímetro true rms pra ajudar na medição
O procedimento é parecido com o 2o modo e não será detalhado aqui. Acreditamos que pra quem tem esse tipo de equipamento, o procedimento é trivial.
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Como fica um amplificador queimado
Detalhes da especificação do amplificador
Como ficou a parte de baixo do amplificador
os transistores FET que queimaram, tem um buraco no componente
Vista da placa, note no canto superior direito que ficou tudo preto por dentro e um cheiro muito forte de queimado
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Em que consiste a ligação Bridge?
Consiste em ligar o positivo do SubWoofer na saída positiva do canal esquerdo e o negativo do SubWoofer na saída negativa do canal direito, ou vice-versa.
- Essa ligação não é aceita em módulos do tipo Booster
- Em alguns amplificadores é necessário mover chaves e configurar crossovers. Verifique sempre seu manual.
- Assim você tem uma saída mono com cerca de 3 vezes mais potência do que numa ligação comum em estério.
- A maioria dos amplificadores aceita uma mínima impedância de 4 Ohms nesta ligação, mas em alguns amplificadores, chamados de alta corrente, podemos ligar uma associação de SubWoofer com 0,5 Ohms podendo chegar a até 10 vezes mais de potência fornecida pelo amplificador comparando com uma ligação comum em 4 Ohms (caso do Audio Art 100HC).
- Em alguns amplificadores como o 4.6x da Rockford Fosgate é necessário inverter a polaridade do SubWoofer em relação à polaridade de saída do amplificador caso esteja utilizando crossover passa-alta para os falantes da frente e passa-baixa para o SubWoofer.
- Verifique sempre o manual do amplificador para se certificar se ele aceita este tipo de ligação e como fazer a correta ligação em modo Bridge.
- Geralmente os amplificadors MOS-FET trabalham com tensões de -28 Volts a 0 volts e 0 a +28 Volts na ligação estério (2 canais) e na ligação bridge (1 canal) a tensão varia de -28 a +28 Volts.
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Mega-capacitores
Pra que servem
Basicamente servem para suprir a necessidade dos amplificadores nas rápidas requisições de corrente elétrica, isso ocorre nas batidas da música, essa necessidade não é suprida pela bateria, pois sua construção não permite que ela responda com uma velocidade compatível com a velocidade de variação da música.
Em analogia com o carro, seria como o sistema de (óxido nitroso), sendo requisitando quando necessita de mais velocidade. A música pede que você esteja a 150Km/h mas você está a somente 100Km/h, liga o e rapidamente você alcança a música.
Existem dois casos onde o capacitor entra em funcionamento. No primeiro caso, imagine uma música com batidas secas (pah!) e rápidas. Isso causa um pico de consumo de corrente. Nesse momento o capacitor entra em ação fornecendo corrente suficiente para essa requisição momentânea, descarregando mais rápido do que a velocidade da bateria para suprir essa demanda de corrente, logo depois o capacitor se carrega, até antes da próxima batida seca.
Num segundo tipo, imagine uma música com batidas longas (buuuuuuuummmm, buuuummmmmm). Isso causa um pico de consumo, mas mais prolongado. O capacitor se descarrega rapidamente, antes de teminar a batida. Nesse momento a bateria precisa carregar o capacitor e também fornecer corrente para o amplificador.
Quando preciso usar?
Detectamos que um sistema necessita de um mega-capacitor quando a bateria já está bem dimensionada e mesmo assim as luzes do carro piscam no ritmo das batidas da música (lanternas, luzes do painel, luz interna do carro, etc) Mas atenção, esse mesmo problema ocorre quando a bateria está fraca, normalmente após 2 anos de uso da mesma.
Quanto preciso?
A rigor, a proporção é de 1 Farad para cada 500W RMS de áudio ou 1000W elétricos. Ambos equivale a dizer 83 Ampéres de corrente consumidos por um amplificador de 500W classe AB com eficiência de 50%.
Caso utilize pouca capacitância para uma potência sonora maior (1 Farad para mais de 1000W RMS) , há risco do capacitor nem fazer diferença no seu sistema.
Como são e como funcionam
Os Megacapacitores são capacitores de grande capacidade, tem a definição de mega porque um Farad é equivalente a um milhão de Farads, os valores comerciais mais comuns de capacitores são de 1uF (um microfarad) a 470uF (valores derivados de 1, 2.2, 4.7, 6.8 são os mais comuns), são necessários mais de 2000 capacitores de 470uF para se conseguir um valor de 1 Farad.
São totalmente lacrados portanto podem ser utilizados na horizontal, vertical ou de ponta cabeça. A única restrição na instalação é não obstruir uma saída de ventilação que previne a explosão do mesmo caso a temperatura interna aumente o que acontece quando utilizado acima da tensão nominal ou ligado invertido.
A tensão de isolamento do capacitor indica que acima dessa tensão o capacitor pode entrar em curto. Para uso automotivo, uma tensão de 16 a 20 Volts está bom, acima disso é desperdício e terá uma carga devagar, não sendo eficiente para uso em áudio. Resumindo, um capacitor com isolamento de 250Volts tende a carregar mais lento que outro com isolamento de 20Volts, como queremos rapidez, o melhor é o de 20Volts.
O Megacapacitor é carregado pela bateria e descarrega corrente para o amplificador nos momentos das batidas das músicas, cessando a batida, o capacitor se carrega rapidamente em milésimos de segundo.
Capacitor não é bateria. O Megacapacitor é um acumulador de cargas, portanto, ele vai fornecer elétrons na mesma proporção que foi carregado com elétrons, não é igual a uma bateria que é uma fonte de elétros por geração química.
Como usar
* Carregando o capacitor
Material necessário:
- 20 e 40 Ohms x 1 Watt ou mais potente (ideal 5W pra mais)
ou
- lâmpada de 12 Volts 5 a 20 Watts
Primeiramente, o capacitor deve ser carregado antes de ser instalado no sistema, utilize um resistor entre 20 e 40 Ohms x 1 Watt ou mais potente, até mesmo uma lâmpada de 12 Volts utilizado nas lanternas serve como resistor.
Ligue o terminal negativo (ou também chamado terra) do capacitor num fio que esteja aterrado na lataria no carro, ou negativo da bateria. Depois ligue um terminal do resistor no terminal positivo do capacitor e o outro terminal do resistor num fio que tenha +12 Volts.
Veja no final, os passos da carga de um mega-capacitor.
Não segure o resistor com o dedo pois ele esquentará no processo de carga e você poderá queimar o dedo.
Outra forma de carregar o capacitor é retirar o fusível de seu sistema, instalar o capacitor no lugar definitivo e colocar um resistor no lugar do fusível somente para carregar o mega-capacitor, quando estiver feito, retire o resistor e coloque o fusível no lugar.
* Ligando o som após a carga
Você pode testar seu som depois de uns 2 minutos depois que o megacapacitor estiver carregado.
* Comprovando a carga
O processo de carga dura de alguns segundos a 15 minutos, quanto maior a resistência mais demorado será a carga. Quando a tensão sobre o capacitor se iguala com a da bateria indica que o capacitor se carregou completamente.
Você pode medir a tensão no capacitor com um multímetro na posicão Volts DC, coloque a ponta de prova positiva no terminal positivo do capacitor e a ponta de prova negativa no terminal negativo do capacitor, quando a tensão do capacitor estiver aproximadamente 11 volts, você já pode considerar que o capacitor esteja carregado o suficiente para instalá-lo no sistema.
Se estiver utilizando uma lâmpada, você saberá que o capacitor está suficientemente carregado quando a lâmpada se apagar.
O carro pode estar com o motor desligado ou ligado, não influencia em nada.
Após a carga, retire o resistor e ligue o fio positivo no terminal positivo do capacitor. Pronto, seu capacitor está ligado no sistema sem nemnhum dano.
* Se não carregar o capacitor antes?
Se não fizer a carga, e instalar o megacapacitor descarregado diretamente na fiação, uma faísca saltará entre o fio e o terminal do capacitor danificando o terminal. Isto é, vai fazer um buraco no metal e vai ficar preto na região.
* Onde instalar
Quando o capacitor é desligado da alimentação, o display continua acesso consumindo os elétrons armazenados no interior do capacitor e a tensão pode cair na proporção de 0,1Volts a cada 15 segundos.
* Atenção se a bateria for removida
Caso um dia você remova a bateria ou desconecte todo o sistema da bateria. O capacitor deve ser desconectado e depois de instalado a bateria você deve carregar novamente o capacitor antes de ligá-lo no sistema.
Associação de Capacitores
Vocês podem associar 2 capacitores ou mais. Para isso, eles devem ser ligados em paralelo. Isto é, positivo com positivo e negativo com negativo. Com isso a capacitância será somada, mas a tensão máxima de trabalho se mantêm, pois os capacitores estarão submetidos a uma mesma tensão.
Tensão no display
A tensão mostrada no display digital do capacitor é a rigor a tensão no capacitor. Que será a mesma no amplificador e na bateria caso a resistência dos cabos de força forem despresíveis, isto é, se foram bem dimensionadas.
Se o cabo de força não for bem dimensionado a tensão oscilará de acordo com a oscilação da corrente consumida, que varia de acordo com as batidas da música. Quanto maior a resistência do cabo de força, maior essa variação.
Vamos supor um cabo de 13mm2, que tem 1,27 Ohms num pedaço de 1000 metros. Utilizando 5 metros, teremos 0,00625 Ohms.
Vcap = Vbat - Vcabo
(tensão no capacitor igual a tensão na bateria - tensão perdida no cabo)
Vcap = Vbat - RxI
(tensão no capacitor igual a tensão na bateria - resistência vezes a corrente)
Assim, numa variação de 20A a 80A teremos variações de tensão de:
Vcap = 12 - 0,00625 x 20 = 11,875 Volts (variação 1% na tensão para 20A de corrente)
Vcap = 12 - 0,00625 x 80 = 11,50 Volts (variação 4.2% na tensão para 80A de corrente)
partindo de uma bateria em 12 volts
Isto indica que apesar da bateria fornecer 12Volts, dependendo da corrente, você terá perda de tensão no cabo. Por isso você terá 11,5 Volts no amplificador. 0,5Volts foram perdidos no cabo.
Num cabo de bitola menor, a resistência do cabo é maior com isso a variação será maior, mas se o cabo for super-dimensionado diminindo ao máximo a resistência do cabo, a variação seria mínima.
Mitos
O megacapacitor não eleva a tensão para mais do que lhe é fornecido.
O pico de corrente que o megacapacitor poderá fornecer, não queima o amplificador, pois esse pico somente ocorre quando necessitado.
Como é um megacapacitor
Medindo a tensão na fonte de alimentação. 12,05 Volts
Ligamos o terra da alimentação e o terra do multímetro no capacitor.
Ligamos também um resistor no terminal positivo do capacitor.
Ligamos o positivo do multímetro no terminal do capacitor
Preparamos para ligar a alimentação positiva no resistor
Logo após conectar o positivo, o relê interno vai zumbir e o multímetro mede 2,54 Volts no capacitor instantaneamente.
Após 30s, é medido 5,15 Volts e o Led está bem aceso.
Após 40s, é medido 6,62 Volts e os pontos do display começam a piscar
Após 60s, é medido 9,78 Volts e começa aparecer "Lo." no display
Após 70s, é medido 10,07 Volts e o display começa a mostrar a tensão.
Após 70s, é medido 10,30 Volts e o relê começa a ligar e desligar rapidamente.
Neste momento podemos ligar a alimentação diretamente no capacitor. Desde a conexão da energia no resistor, gastamos uns 80s.
Após ligar a alimentação direta, a tensão sobe rapidamente.
Tensão estabilizada em 12 Volts praticamente após 90s após alimentarmos o capacitor através do resistor.
Depois de um tempo, medimos a corrente que circula pelo capacitor. 134,8mA.
Desligando a alimentação observamos a tensão cair 0,1 Volts a cada segundo, até o display apagar quando atingir 10,3 Volts.
Créditos: Autosom.net
Vamos mencionar algumas dicas para evitar a queima de amplificadores:
- Se seu amplificador suporta o mínimo de 4 Ohms, nunca utilize falantes de 2 Ohms ou que a associação de mais falantes resulte abaixo de 4 Ohms;
- Se está escrito que seu amplificador faz bridge a 4 Ohms somente, não utilize subwoofers de 2 Ohms ou dois de 4 Ohms em paralelo;
- Se a impedância mínima suportada em estério de um amplificador for 2 Ohms, provavelmente o mínimo em bridge será 4 Ohms;
- Se o bridge mínimo for de 2 Ohms, em estério o mínimo será de 1 Ohm;
- Utilize cabos adequados ao consumo de corrente do amplificador;
- Tenha uma bateria que aguente fornecer o tanto de corrente que o amplificador necessita;
- Cuidado com a fiação dos falantes para que não ocorra curto-circuito;
- Cuidado com os fios conectados ao amplificador para que não ocorra curto-circuito nas saídas do amplificador;
- Instale o amplificador em lugar livre para facilitar o resfriamento, ou force-o utilizando ventoinhas;
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Qual amplificador que casa com meu(s) subwoofer(s)
Vamos descrever aqui, algumas regras básicas para se escolher um amplificador que case com seu(s) subwoofer(s).
1o - obedecer a impedância mínima especificada pelo amplificador
2o - casar a potência SUPORTADA pelo subwoofer com a FORNECIDA pelo amplificador
Se você tem um subwoofer de 4 Ohms que suporta 200W RMS, você precisa de:
- um amplificador que forneça 150 a 300W RMS a 4 Ohms, a impedância mínima pode ser 1, 2 ou 4 Ohms
se você tem um subwoofer de 2 Ohms que suporta 500W RMS, você precisa de:
- um amplificador que forneça 300 a 600W RMS a 2 Ohms, a impedância mínima pode ser 1 ou 2 Ohms
se você tem dois subwoofers de 4 Ohms que suporta 300W RMS, você precisa de:
- um amplificador que forneça 500 a 800W RMS a 2 Ohms (dois subwoofers em paralelo) , a impedância mínima pode ser 1 ou 2 Ohms
se você tem dois subwoofers com bobina dupla de 2 Ohms (cada bobina) e suporta 700W RMS total (350W cada bobina):
- um amplificador que forneça 1000 a 1600W RMS a 2 Ohms, a impedância mínima pode ser 1 ou 2 Ohms, mas ele tem que fornecer 1000 a 1600W a 2 Ohms
se você tem dois subwoofers com bobina dupla de 4 Ohms (cada bobina) e suporta 700W RMS total (350W cada bobina):
- um amplificador que forneça 1000 a 1600W RMS a 4 Ohms, a impedância mínima pode ser 1 ,2 ou 4 Ohms, mas ele tem que fornecer 1000 a 1600W a 4 Ohms
Veja o artigo ASSOCIACAO DE SUBWOOFER para saber mais sobre associação de subwoofers.
Caso você ligue uma associação de subwoofers abaixo da impedância mínima aceita pelo amplificador, este esquentará até danificar alguma parte do circuito.
Se o amplificador fornecer potência muito acima do suportado pelo subwoofer, você corre o risto de derreter a bobina do falante, caso o nível de distorção seja elevada e tocada por longo tempo. Mas se o amplificador fornecer pouca potência, você estará sub-utilizando seu subwoofer, você gastou dinheiro a toa e ele não tocará muito bem, pois o amplificador não tem força pra movimentar o conjunto de bobina e cone do subwoofer.
Seria como um carro 1.0 na ultrapassagem, ele não tem forças para fazê-lo satisfatoriamente. Mas com um carro 2.0, a ultrapassagem é tranquila. Com isso acabamos de explicar um pouco de como ter dinâmica na reprodução da música.
Os critérios adotados aqui são para a maioria dos usuários que são leigos no ajuste da sensibilidade do amplificador. Para aqueles que possuem equipamento para verificar distorção originado pela má regulagem da sensibilidade do amplificador, podemos escolher um amplificador com até 4x mais potência que a suportada pelo subwoofer. Mas a explicação deste fato merece outro artigo.
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O que é, pra quê e como regular o "ganho" de amplificadores
O que é:
Basicamente serve para ajustar a sensibilidade da entrada do amplificador à máxima tensão de saída fornecida pela unidade principal através dos cabos RCA.
Em outras palavras estaremos "contando" ao amplificador qual a máxima tensão de trabalho do cd-player ou outra fonte sonora.
O botão de "ganho" (ou sensibilidade) normalmente é parecido com um botão rotativo seja grande para ajuste manual ou pequeno do tamanho de um parafuso para ajuste através de uma chave de fenda. Está marcado com uma escala linear de 0 a 10 ou por tensões que variam do máximo ao mínimo aceito na entrada ou simplesmente não está marcado nada.
Controle de Ganho, Pra quê?
O controle de sensibilidade determina em qual volume da unidade principal o amplificador fornecerá a máxima potência para os falantes.
Conforme a regulagem, seu amplificador fornecerá potência máxima quando sua unidade principal estiver a 10%, 50% ou 100%,... do volume total, esse ajuste deverá ser feito apenas uma vez, casando sua unidade principal com o amplificador, independente da música que estiver tocando.
A boa regulagem evita distorções por ceifamento de onda ou clipagem do sinal. Conforme descrito mais abaixo.
Tecnicamente, o que ocorre?
Todo amplificador automotivo de 12 Volts, tem uma fonte de tensão simétrica, isto é, uma tensão positiva e outra negativa que é o limite da tensão de saída. Por exemplo, um amplificador pode ter uma fonte tensão de +20Volts e -20Volts. Portanto a saída terá uma variação de no máximo +20Volts e -20Volts.
Quando o amplificador estiver trabalhando perto do limite e o usuário aumenta o nível de grave, o amplificador tentará elevar a tensão de saída acima dos 20Volts, o que ocorre é o ceifamento da onda. Os picos e vales deixam de ser arredondados e passam a ser planos, sempre limitados nos +20Volts e -20Volts.
O que é essa tal de sensibilidade ou ganho?
Se o amplificador é muito sensível (ou o ganho está muito alto, ganho no 10, tensão no 0,5 Volts) indica que qualquer nível baixo de tensão na entrada, o amplificador vai estar gerando potência máxima na saída. Um nível de tensão muito grande na entrada estará gerando distorção na saída.
Se o amplificador não está muito sensível (ou o ganho está baixo, ganho no 1, tensão no 6 Volts) indica que para o amplificador fornecer a potência máxima, precisa de uma tensão considerável na entrada.
1 = menor sensibilidade 6 = menor sensibilidade
10 = maior sensibilidade 0.5 = maior sensibilidade
Problemas decorrentes de regulagem errada.
O principal problema é a distorção por clipagem ou ceifamento de onda de saída do amplificador.
Suponha que seu amplificador foi mal regulado e que a 50% do volume de sua unidade principal o amplificador forneça sua potência máxima, caso você eleve o volume da unidade principal acima dos 50%, pode ter a sensação que o som esteja tocando mais alto, em algumas partes da música ele até estará, mas nos picos, o amplificador estará distorcendo, sua forma mais comum é o ceifamento do pico do som, isto é, se analisarmos o som em um gráfico de tensão versus tempo, o que deveria ter o formato de um morro, montanha ou onda perfeita, terá um corte nos picos, deixando-as retas (vide figura 2). É o ceifamento da onda ou clipagem da onda, essa distorção é extremamente prejudicial aos falantes, podendo queimá-los, independente da potência, por exemplo, um falante de 100W RMS ligado a um amplificador de 50W RMS distorcido poderá queirmar ou ter sua vida útil diminuída.
Esta distorção também gera harmônicos em altas frequências, por isso que o tweeter é o primeiro a queimar, em seguida o midrange, midbass e por fim, o subwoofer.
Fig. 2 - Simulação de distorção por saturamento na entrada do amplificador (clipagem)
Se o amplificador for regulado para fornecer potência máxima a 130% do volume total da unidade principal, você estará sub-utilizando o amplificador, uma vez que este não terá uma tensão na entrada que o faça fornecer a potência total.
Desmistificando crenças populares
1. Um amplificador que tenha sensibilidade de 1,0 a 6,0 Volts na entrada RCA e forneça 100W RMS não irá produzir nenhum watt a mais se for ligado a uma unidade principal que forneça 6,0 Volts se comparado a um que forneça somente 1,0 Volt. Desde que esteja ajustado corretamente, nos dois casos o máximo de potência que o amplificador fornecerá será os 100W RMS. Para saber mais sobre as diferenças e vantagens do uso de diferentes tensões nas saídas RCA.
2. Colocar a sensibilidade no máximo, não faz o amplificador fornecer mais potência que o especificado pelo fabricante. O mesmo não é um circuito milagroso que forneça mais potência do que ele foi projetado.
3. A maioria das pessoas não tem percepção auditiva para constatar distorção abaixo de 10%, portanto, não esteja tão confiante no seu ouvido.
Informações necessárias para regulagem de sensibilidade de um amplificador
Primeiramente é bom saber qual a tensão da saída RCA (saída de baixo nível) da unidade principal e a faixa de trabalho da entrada do amplificador.
Exemplo de especificação:
Cd-Player 1:
Preout max output level/output impedance 2.2 V/1 k Ohm
Cd-Player 2:
Nível de pré-saída/impedância de saída 500mV/1 k Ohm
Cd-Player 3:
Preout level/Load 1800mV (Max.)/10K Ohms
Preout Impedance < 600 Ohms
Cd-Player 4:
Nivel de saida de linha/Impedancia: 2.0 V/20 k Ohms carregado (escala cheia)
Impedancia de saida:1 k Ohm
Cd-Player 5:
Maximum Pre-Output Voltage 4 V/10 k ohms
Maximum Pre-Output Voltage 2V/10k ohms
Amplificador 1:
Sensitivity (rated output) MAX 0,15 Volts MIN 3.0 Volts
Amplificador 2:
Input Sensitivity (for rated power
output) ............ 200mV to 4.0V (1.0V at center detent)
Input Impedance ........................... Line in: 10k ohms<
Amplificador 3:
Sensibilidad/Impedancia de entrada
1,0 V/20 k. (0,3 V a 5,0 V, variable)
Amplificador 4:
Input Sensitivity/Impedance 1.0 V/20 k. (0.15 V to 3.0 V, variable)
Vamos supor algumas situações: Unidade principal com saída de 0,5 outro com 6,0 volts e um amplificador com entradas de 0,5 a 6,0 volts.
Caso 1:
cd-player (volts) 0.5
amplificador (volts) 0.5 a 6 ou 10 a 0 (escala linear)
ajustar sensibilidade/ganho no máximo = 0,5 Volts ou 10 na escala linear
Caso 2:
cd-player (volts) 6
amplificador (volts) 0.5 a 6 ou 10 a 0 (escala linear)
ajustar sensibilidade/ganho no mínimo = 6 Volts ou 0
Caso 3:
cd-player (volts) 8
amplificador (volts) 0.5 a 4 ou 10 a 0 (escala linear)
ajustar sensibilidade/ganho no mínimo = 4 Volts ou 0
Temos duas situações de regulagem da sensibilidade do amplificador, no primeiro caso, deve estar próxima do ganho máximo ( 0,5 Volts ou 10 na escala linear), pois precisará da sensibilidade máxima para atingir seu auge partido de uma pequena tensão de 0.5 Volts da unidade principal.
No segundo, a sensibilidade deve estar no mínimo ( 6 Volts ou 0 (zero) na escala linear ), pois temos uma tensão relativamente alta na entrada, necessitando um ganho mínimo do amplificador.
Já no terceiro caso você também regula o amplificador na sensibilidade mínima mas não poderá aumentar o "volume" do cd-player acima de 50%, pois acima desse patamar, o player estará jogando sinal com mais de 4 Volts o que fará o amplificador distorcer.
Problemas com incompatibilidade de equipamento
caso 1 caso 2
CD-player, saída RCA (volts) 0.5 6
Amplificador, faixa de entrada (volts) 1 a 6 0.5 a 4
Ajustar sensibilidade máximo = 1 Volt mínimo = 4 Volts
Caso 1. Unidade principal com saída de 0,5 volts e amplificador mosfet com entrada de 1,0 a 6,0 volts.
O amplificador nunca fornecerá a potência máxima, pois a unidade principal não possui tensão suficiente para excitá-lo ao máximo.
Caso 2. Unidade principal com saída de 6,0 volts e amplificador mosfet com entrada de 0,5 a 4,0 volts nos RCA.
O melhor ajuste é deixar o amplificador na sensibilidade mínima (4 volts), note que por ser uma tensão inferior a máxima do CD-player, o amplificador vai estar distorcendo nas passagens de maior intensidade da música ou no volume acima de 75%, pois ultrapassa a sensibilidade do amplificador.
Ajuste da sensibilidade (ganho):
1o modo, de ouvido:
As configurações da unidade principal devem estar com o Loudness desligado, Fader, balanço, bass, treble, mid todos os ajustes de som no zero. Colocar o volume da unidade principal em 2/3 do total (se ele tem volume de 0 a 30 ajuste a 20, se ele vai de 0 a 70, ajuste a 46). Esse valor de 2/3 está relacionado a distorção harmônica THD que aumenta muito acima de 2/3 da potência total.
Após regulado, você não poderá aumentar o volume acima dos 2/3, salvo casos em que o cd tenha músicas muito atenuadas.
Mas esse valor de 2/3 do volume não será válido para conseguir a potência total do amplificador se a tensão nominal do cd-player for igual a mínima tensão aceita pelo amplificador, nesse caso, deixe o volume do cd-player no máximo. Exemplo: cd-player com 0,5 Volts e amplificador que suporta 0,5 a 6,0 Volts. A 2/3 do volume do player, ele fornecerá aproximadamente 0,3 Volts
Iniciando os teste pelos falantes estéreo:
O tipo de música recomendada é aquela que não tem reforços nos graves, cantores como Madonna e Michel Jackson são alguns exemplos. Generalizando são as músicas que tem voz masculina e feminina.
Com o ajuste da sensibilidade do amplificador no mínimo, aumente-a até ouvir distorção, então diminua o ganho, pois a percepção de distorção humana é ruim e só percebemos altas distorções. Afaste-se do carro aproximadamente três metros e tente ouvir alguma distorção, caso positivo, diminua um pouco a sensibilidade. Com três metros de distância nossos ouvidos estão menos suscetíveis às influências do interior do carro facilitando a percepção de distorção.
Mantenha os canais estério deste modo e aumente a sensibilidade do amplificador do subwoofer até a uma intensidade sem distorção mas compatível com a dos falantes estéreo, buscando o equilíbrio tonal do sistema sem que nenhuma freqüência se sobresaia, conseguindo assim um som harmônico.
Afaste três metros e escute novamente, se perceber distorção, abaixe a sensibilidade do subwoofer, repita esta operação até o som estar harmônico.
Após isto abaixe um pouco mais a sensibilidade dos canais estério e do subwoofer, mantendo a mesma proporção, para que exista uma margem para os ajustes finos que poderão ser feitos pela unidade principal como o Grave, Agudo, Médio, etc.
Se você deixar a sensibilidade alta, quando a unidade principal estiver num volume baixo você terá o amplificador fornecendo intensidade máxima, se aumentar mais o volume da unidade, o amplificador vai gerar distorção nos picos da música que acarretará na queima dos falantes/subwoofer, como escrevemos no início.
2o modo, com computador:
Utilizando um computador para monitorar a forma de onda no falante/subwoofer, podemos monitorar a forma de onda na saída do amplificador, portanto um método mais exato do que a percepção humana de escutar e tentar descobrir que o sinal está distorcendo.
Material:
1. Unidade principal (CD-Player, Toca-fitas, Disqueteira, MP3-player, Disk-man)
2. Cd com faixas de freqüências fixas de 60Hz e 1KHz, ou utilizando a saída da placa de som e software de geração de freqüências.
3. Placa de som do computador com entrada auxiliar (entrada de linha (line-in))
4. Software de simulação de osciloscópio no computador (Ex: trueRTA , The oscilloscope osci)
5. Circuito atenuador para ligar a saída do amplificador na entrada auxiliar do computador
6. Multímetro (true rms opcional)
Fig. 3 - imagem do esquema elétrico e de ligações
Observações:
- (1) - Preste atenção para não fornecer mais que 1 Volt AC na placa de som, pois queimará. Primeiro meça a tensão, somente depois insira na placa de som;
- (2) - A parte negativa deve ser ligado na malha externa e o sinal positivo no fio interno;
- (3) - Ligue o fio positivo em ambos os conectores tornando o sinal mono, isto é, igual para os dois canais;
- (4) - Utilize um potenciômetro linear, pois há no mercado potenciômetros logarítmicos;
- (5) - Não estamos utilizando carga na saída, pois entendemos que a saturação acontece na etapa de entrada do amplificador e não depende da corrente consumida pelo amplificador em carga.
Detalhamento dos componentes do Circuito Atenuador:
- 1 plugue P2 estéreo
- 2m cabo coaxial (uma via, blindada)
- potenciômetro 10K Ohms linear
- resistor 100K Ohms 1/4 watt
Os meios de conexão entre o fio que vai para o amplificador e a ligação do cabo coaxial no circuito atenuador fica a seu critério, podem estar diretamente soldados. No exemplo abaixo, utilizei conectores RCA.
Fig. 4 - Protótipo do circuito atenuador utilizado nos testes
As configurações da unidade principal devem estar zeradas: Loudness desligado, Fader, Balanço, bass, trebre, mid, enfim todos os ajustes de som no zero.
Utilize freqüência de 60Hz para o canal com passa-baixa e 1kHz para o canal com passa-alta.
Com todo o material em mãos:
- ajuste a sensibilidade do amplificador no mínimo;
- ligue a alimentação do amplificador;
- ligue a alimentação do cd-player;
- ligue a saída RCA do cd-player na entrada RCA do amplificador;
- a saída do amplificador deverá estar sem carga, isto é, sem falante ou resistência, e deve ser ligada ao circuito atenuador;
- ajuste o volume do player em 2/3 ou no máximo caso você não escute CDs de música clássica;
- ajuste o potenciômetro para que a tensão não ultrapasse 1 Volt AC medido no multímetro.
- conecte o plugue na placa de som; somente ligue o plugue na placa de som quando você tiver certeza que o sinal não é superior a 1 Volt;
- vá aumentando a sensibilidade do amplificador, o sinal irá aumentar, ajuste simultaneamente o potenciômetro para que a tensão não ultrapasse 1 Volt, com isso, aumentando a sensibilidade do amplificador, a tensão irá subir, mexa no potenciômetro fazendo a tensão diminuir. O importante é a forma de onda, não a tensão na saída do amplificador. Lembrando que não devemos inserir sinal acima de 1 Volt na entrada da placa de som.
- repita o procedimento de aumentar a sensibilidade do amplificador e diminuir a tensão no potenciômetro até enxergar distorção;
- quando visualizar distorção, retorne um pouco o ganho e pronto. Este canal está regulado, repita este procedimento para todos os canais do amplificador com isso você garante que não vai ter sinal distorcido queimando seus falantes.
Observação: distorção também poderá ser gerada pela placa de som, o princípio é o mesmo do amplificador. Uma tensão acima da suportada entrando na placa de som, gera distorção na tela e na saída amplificada de seu coputador. Assim como a entrada de uma tensão acima da suportada pelo seu amplificador, gera distorção na saída amplificada.
Fig. 4 - imagens obtidas na saída de um amplificador com sensibilidade máxima e aumentando o volume do CD-Player que vai até 30
3o modo, com osciloscópio:
Material:
1. Gerador de sinais de bancada
2. Osciloscópio
3. Multímetro true rms pra ajudar na medição
O procedimento é parecido com o 2o modo e não será detalhado aqui. Acreditamos que pra quem tem esse tipo de equipamento, o procedimento é trivial.
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Como fica um amplificador queimado
Detalhes da especificação do amplificador
Como ficou a parte de baixo do amplificador
os transistores FET que queimaram, tem um buraco no componente
Vista da placa, note no canto superior direito que ficou tudo preto por dentro e um cheiro muito forte de queimado
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Em que consiste a ligação Bridge?
Consiste em ligar o positivo do SubWoofer na saída positiva do canal esquerdo e o negativo do SubWoofer na saída negativa do canal direito, ou vice-versa.
- Essa ligação não é aceita em módulos do tipo Booster
- Em alguns amplificadores é necessário mover chaves e configurar crossovers. Verifique sempre seu manual.
- Assim você tem uma saída mono com cerca de 3 vezes mais potência do que numa ligação comum em estério.
- A maioria dos amplificadores aceita uma mínima impedância de 4 Ohms nesta ligação, mas em alguns amplificadores, chamados de alta corrente, podemos ligar uma associação de SubWoofer com 0,5 Ohms podendo chegar a até 10 vezes mais de potência fornecida pelo amplificador comparando com uma ligação comum em 4 Ohms (caso do Audio Art 100HC).
- Em alguns amplificadores como o 4.6x da Rockford Fosgate é necessário inverter a polaridade do SubWoofer em relação à polaridade de saída do amplificador caso esteja utilizando crossover passa-alta para os falantes da frente e passa-baixa para o SubWoofer.
- Verifique sempre o manual do amplificador para se certificar se ele aceita este tipo de ligação e como fazer a correta ligação em modo Bridge.
- Geralmente os amplificadors MOS-FET trabalham com tensões de -28 Volts a 0 volts e 0 a +28 Volts na ligação estério (2 canais) e na ligação bridge (1 canal) a tensão varia de -28 a +28 Volts.
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Mega-capacitores
Pra que servem
Basicamente servem para suprir a necessidade dos amplificadores nas rápidas requisições de corrente elétrica, isso ocorre nas batidas da música, essa necessidade não é suprida pela bateria, pois sua construção não permite que ela responda com uma velocidade compatível com a velocidade de variação da música.
Em analogia com o carro, seria como o sistema de (óxido nitroso), sendo requisitando quando necessita de mais velocidade. A música pede que você esteja a 150Km/h mas você está a somente 100Km/h, liga o e rapidamente você alcança a música.
Existem dois casos onde o capacitor entra em funcionamento. No primeiro caso, imagine uma música com batidas secas (pah!) e rápidas. Isso causa um pico de consumo de corrente. Nesse momento o capacitor entra em ação fornecendo corrente suficiente para essa requisição momentânea, descarregando mais rápido do que a velocidade da bateria para suprir essa demanda de corrente, logo depois o capacitor se carrega, até antes da próxima batida seca.
Num segundo tipo, imagine uma música com batidas longas (buuuuuuuummmm, buuuummmmmm). Isso causa um pico de consumo, mas mais prolongado. O capacitor se descarrega rapidamente, antes de teminar a batida. Nesse momento a bateria precisa carregar o capacitor e também fornecer corrente para o amplificador.
Quando preciso usar?
Detectamos que um sistema necessita de um mega-capacitor quando a bateria já está bem dimensionada e mesmo assim as luzes do carro piscam no ritmo das batidas da música (lanternas, luzes do painel, luz interna do carro, etc) Mas atenção, esse mesmo problema ocorre quando a bateria está fraca, normalmente após 2 anos de uso da mesma.
Quanto preciso?
A rigor, a proporção é de 1 Farad para cada 500W RMS de áudio ou 1000W elétricos. Ambos equivale a dizer 83 Ampéres de corrente consumidos por um amplificador de 500W classe AB com eficiência de 50%.
Caso utilize pouca capacitância para uma potência sonora maior (1 Farad para mais de 1000W RMS) , há risco do capacitor nem fazer diferença no seu sistema.
Como são e como funcionam
Os Megacapacitores são capacitores de grande capacidade, tem a definição de mega porque um Farad é equivalente a um milhão de Farads, os valores comerciais mais comuns de capacitores são de 1uF (um microfarad) a 470uF (valores derivados de 1, 2.2, 4.7, 6.8 são os mais comuns), são necessários mais de 2000 capacitores de 470uF para se conseguir um valor de 1 Farad.
São totalmente lacrados portanto podem ser utilizados na horizontal, vertical ou de ponta cabeça. A única restrição na instalação é não obstruir uma saída de ventilação que previne a explosão do mesmo caso a temperatura interna aumente o que acontece quando utilizado acima da tensão nominal ou ligado invertido.
A tensão de isolamento do capacitor indica que acima dessa tensão o capacitor pode entrar em curto. Para uso automotivo, uma tensão de 16 a 20 Volts está bom, acima disso é desperdício e terá uma carga devagar, não sendo eficiente para uso em áudio. Resumindo, um capacitor com isolamento de 250Volts tende a carregar mais lento que outro com isolamento de 20Volts, como queremos rapidez, o melhor é o de 20Volts.
O Megacapacitor é carregado pela bateria e descarrega corrente para o amplificador nos momentos das batidas das músicas, cessando a batida, o capacitor se carrega rapidamente em milésimos de segundo.
Capacitor não é bateria. O Megacapacitor é um acumulador de cargas, portanto, ele vai fornecer elétrons na mesma proporção que foi carregado com elétrons, não é igual a uma bateria que é uma fonte de elétros por geração química.
Como usar
* Carregando o capacitor
Material necessário:
- 20 e 40 Ohms x 1 Watt ou mais potente (ideal 5W pra mais)
ou
- lâmpada de 12 Volts 5 a 20 Watts
Primeiramente, o capacitor deve ser carregado antes de ser instalado no sistema, utilize um resistor entre 20 e 40 Ohms x 1 Watt ou mais potente, até mesmo uma lâmpada de 12 Volts utilizado nas lanternas serve como resistor.
Ligue o terminal negativo (ou também chamado terra) do capacitor num fio que esteja aterrado na lataria no carro, ou negativo da bateria. Depois ligue um terminal do resistor no terminal positivo do capacitor e o outro terminal do resistor num fio que tenha +12 Volts.
Veja no final, os passos da carga de um mega-capacitor.
Não segure o resistor com o dedo pois ele esquentará no processo de carga e você poderá queimar o dedo.
Outra forma de carregar o capacitor é retirar o fusível de seu sistema, instalar o capacitor no lugar definitivo e colocar um resistor no lugar do fusível somente para carregar o mega-capacitor, quando estiver feito, retire o resistor e coloque o fusível no lugar.
* Ligando o som após a carga
Você pode testar seu som depois de uns 2 minutos depois que o megacapacitor estiver carregado.
* Comprovando a carga
O processo de carga dura de alguns segundos a 15 minutos, quanto maior a resistência mais demorado será a carga. Quando a tensão sobre o capacitor se iguala com a da bateria indica que o capacitor se carregou completamente.
Você pode medir a tensão no capacitor com um multímetro na posicão Volts DC, coloque a ponta de prova positiva no terminal positivo do capacitor e a ponta de prova negativa no terminal negativo do capacitor, quando a tensão do capacitor estiver aproximadamente 11 volts, você já pode considerar que o capacitor esteja carregado o suficiente para instalá-lo no sistema.
Se estiver utilizando uma lâmpada, você saberá que o capacitor está suficientemente carregado quando a lâmpada se apagar.
O carro pode estar com o motor desligado ou ligado, não influencia em nada.
Após a carga, retire o resistor e ligue o fio positivo no terminal positivo do capacitor. Pronto, seu capacitor está ligado no sistema sem nemnhum dano.
* Se não carregar o capacitor antes?
Se não fizer a carga, e instalar o megacapacitor descarregado diretamente na fiação, uma faísca saltará entre o fio e o terminal do capacitor danificando o terminal. Isto é, vai fazer um buraco no metal e vai ficar preto na região.
* Onde instalar
Quando o capacitor é desligado da alimentação, o display continua acesso consumindo os elétrons armazenados no interior do capacitor e a tensão pode cair na proporção de 0,1Volts a cada 15 segundos.
* Atenção se a bateria for removida
Caso um dia você remova a bateria ou desconecte todo o sistema da bateria. O capacitor deve ser desconectado e depois de instalado a bateria você deve carregar novamente o capacitor antes de ligá-lo no sistema.
Associação de Capacitores
Vocês podem associar 2 capacitores ou mais. Para isso, eles devem ser ligados em paralelo. Isto é, positivo com positivo e negativo com negativo. Com isso a capacitância será somada, mas a tensão máxima de trabalho se mantêm, pois os capacitores estarão submetidos a uma mesma tensão.
Tensão no display
A tensão mostrada no display digital do capacitor é a rigor a tensão no capacitor. Que será a mesma no amplificador e na bateria caso a resistência dos cabos de força forem despresíveis, isto é, se foram bem dimensionadas.
Se o cabo de força não for bem dimensionado a tensão oscilará de acordo com a oscilação da corrente consumida, que varia de acordo com as batidas da música. Quanto maior a resistência do cabo de força, maior essa variação.
Vamos supor um cabo de 13mm2, que tem 1,27 Ohms num pedaço de 1000 metros. Utilizando 5 metros, teremos 0,00625 Ohms.
Vcap = Vbat - Vcabo
(tensão no capacitor igual a tensão na bateria - tensão perdida no cabo)
Vcap = Vbat - RxI
(tensão no capacitor igual a tensão na bateria - resistência vezes a corrente)
Assim, numa variação de 20A a 80A teremos variações de tensão de:
Vcap = 12 - 0,00625 x 20 = 11,875 Volts (variação 1% na tensão para 20A de corrente)
Vcap = 12 - 0,00625 x 80 = 11,50 Volts (variação 4.2% na tensão para 80A de corrente)
partindo de uma bateria em 12 volts
Isto indica que apesar da bateria fornecer 12Volts, dependendo da corrente, você terá perda de tensão no cabo. Por isso você terá 11,5 Volts no amplificador. 0,5Volts foram perdidos no cabo.
Num cabo de bitola menor, a resistência do cabo é maior com isso a variação será maior, mas se o cabo for super-dimensionado diminindo ao máximo a resistência do cabo, a variação seria mínima.
Mitos
O megacapacitor não eleva a tensão para mais do que lhe é fornecido.
O pico de corrente que o megacapacitor poderá fornecer, não queima o amplificador, pois esse pico somente ocorre quando necessitado.
Como é um megacapacitor
Medindo a tensão na fonte de alimentação. 12,05 Volts
Ligamos o terra da alimentação e o terra do multímetro no capacitor.
Ligamos também um resistor no terminal positivo do capacitor.
Ligamos o positivo do multímetro no terminal do capacitor
Preparamos para ligar a alimentação positiva no resistor
Logo após conectar o positivo, o relê interno vai zumbir e o multímetro mede 2,54 Volts no capacitor instantaneamente.
Após 30s, é medido 5,15 Volts e o Led está bem aceso.
Após 40s, é medido 6,62 Volts e os pontos do display começam a piscar
Após 60s, é medido 9,78 Volts e começa aparecer "Lo." no display
Após 70s, é medido 10,07 Volts e o display começa a mostrar a tensão.
Após 70s, é medido 10,30 Volts e o relê começa a ligar e desligar rapidamente.
Neste momento podemos ligar a alimentação diretamente no capacitor. Desde a conexão da energia no resistor, gastamos uns 80s.
Após ligar a alimentação direta, a tensão sobe rapidamente.
Tensão estabilizada em 12 Volts praticamente após 90s após alimentarmos o capacitor através do resistor.
Depois de um tempo, medimos a corrente que circula pelo capacitor. 134,8mA.
Desligando a alimentação observamos a tensão cair 0,1 Volts a cada segundo, até o display apagar quando atingir 10,3 Volts.
Créditos: Autosom.net
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Este negócio de explosão ai eheheheh :loco2: :loco2:São totalmente lacrados portanto podem ser utilizados na horizontal, vertical ou de ponta cabeça. A única restrição na instalação é não obstruir uma saída de ventilação que previne a explosão do mesmo caso a temperatura interna aumente o que acontece quando utilizado acima da tensão nominal ou ligado invertido.
imagina vc ta no maior :sex: :sex: com o sonzaum torando e derepente POW heheeh
soh dah nego subindo a cueca rapidao hauhau !!!
poxa mas curti deste ai... num tinha nem idéia de como funfava o capacitor, agora tenho =]
legalz !@!!@
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o oxy
depois ke vc desliga o som o capacitor vai continuar ligado ou ele desliga junto
si ele desliga junto ele num descarrega, mais ai eu vou ter carregalo toda veiz ou só uma carga quandu eu compro e vou instalalo
um de 4 farad é muito pra 1.800RMS?
depois ke vc desliga o som o capacitor vai continuar ligado ou ele desliga junto
si ele desliga junto ele num descarrega, mais ai eu vou ter carregalo toda veiz ou só uma carga quandu eu compro e vou instalalo
um de 4 farad é muito pra 1.800RMS?
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- oxy
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otima pergunta confesso q tive q dar uma relida no artigo acima...Rolemaum escreveu:o oxy
depois ke vc desliga o som o capacitor vai continuar ligado ou ele desliga junto
si ele desliga junto ele num descarrega, mais ai eu vou ter carregalo toda veiz ou só uma carga quandu eu compro e vou instalalo
um de 4 farad é muito pra 1.800RMS?
ele so desliga c vc tira a bateria, ai sim vai ter q carrega-lo novamente, caso contrario n desliga...
4 farad n é muito eu costimo dizer q quanto mais melhor, claro nem todos os casos valem essa regra, mas n é muito n...
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bom intaum ele naum desliga
intaum o consumo de energia dele em modo stand by deve ser bem baixo?
eu espero ke sim
eu estou esperando um orçamento de um novo projeto de som pro meu carro
dai quanu eu recebe ele eu ti passo i vc mi dis si vai se bom ou ruim os equip as potencia sub falante e tb mais
intaum o consumo de energia dele em modo stand by deve ser bem baixo?
eu espero ke sim
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dai quanu eu recebe ele eu ti passo i vc mi dis si vai se bom ou ruim os equip as potencia sub falante e tb mais
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oxy boa noite
estou com um problema e queria saber se vc pode me ajudar? la vai meu!
tenho no meu carro 2 cornetas d250x selenium 2 super twiters selenium st200 e um kit 2 vias selenium 62v2a e um corzus ht600 pra eles so que o modulo ta entrando em protecao queria saber se vc sabe qual é o problema se é a impedancia como posso fazer pra dar 1 ou 2 ohms, ou se eu tenho que trocar o modulo por um amplificador
vlw mauricio
estou com um problema e queria saber se vc pode me ajudar? la vai meu!
tenho no meu carro 2 cornetas d250x selenium 2 super twiters selenium st200 e um kit 2 vias selenium 62v2a e um corzus ht600 pra eles so que o modulo ta entrando em protecao queria saber se vc sabe qual é o problema se é a impedancia como posso fazer pra dar 1 ou 2 ohms, ou se eu tenho que trocar o modulo por um amplificador
vlw mauricio
- valdeci fernandes
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Ola amigos: Li a postagem sobre as luxzes do carro piscar enquanto se usa o som e tem -se como soluçao o uso de megacapacitores. Ate ai tudo bem.
Mas o que fazer quando as luzes do toca CD piscam quando ligo meu som a mais de 50% do volume . Uso um modulo de 500w stetsom , 2 auto falantes de 10" , 2 de 6" e 2 twiter. Mesmo com o carro ligado , o toca cd pisca as luzes do painel quando aumento o volume.
Qual seria o problema e qual a soluçao? :y: :y:
Mas o que fazer quando as luzes do toca CD piscam quando ligo meu som a mais de 50% do volume . Uso um modulo de 500w stetsom , 2 auto falantes de 10" , 2 de 6" e 2 twiter. Mesmo com o carro ligado , o toca cd pisca as luzes do painel quando aumento o volume.
Qual seria o problema e qual a soluçao? :y: :y:
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cara provavelmente deve ser os cabos de alimentação que ñ deve estar dando conta do teu som!!!! vc sabe a medida dos teus cabos posta aí, pode ser eles!valdeci fernandes escreveu:Ola amigos: Li a postagem sobre as luxzes do carro piscar enquanto se usa o som e tem -se como soluçao o uso de megacapacitores. Ate ai tudo bem.
Mas o que fazer quando as luzes do toca CD piscam quando ligo meu som a mais de 50% do volume . Uso um modulo de 500w stetsom , 2 auto falantes de 10" , 2 de 6" e 2 twiter. Mesmo com o carro ligado , o toca cd pisca as luzes do painel quando aumento o volume.
Qual seria o problema e qual a soluçao? :y: :y:
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Re: [ARTIGO 7] Tudo sobre Amplificador
bom dia galera tenho uma duvida
comprei 2 sub arlem de 80w 4ohms
e comprei um amplificador Full power 2x75w 4ohms
2 quadriaxial bomber 50w4ohms
e um taramps t150 2x 75w 2ohms ou em bridge 1x150w 4ohms
a pergunta é a seguinte como ligar o full power no radio?? é nas saidas rca ou nas dos autos? e meu taramps para de funfar quando o carro esta ligado e volta quando desligo o pq disso?
comprei 2 sub arlem de 80w 4ohms
e comprei um amplificador Full power 2x75w 4ohms
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e um taramps t150 2x 75w 2ohms ou em bridge 1x150w 4ohms
a pergunta é a seguinte como ligar o full power no radio?? é nas saidas rca ou nas dos autos? e meu taramps para de funfar quando o carro esta ligado e volta quando desligo o pq disso?
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Re: [ARTIGO 7] Tudo sobre Amplificador
comprei um sub bicho papao 550 rms 2x2 ohms, tenho que usar um modulo de 4 ou 2 ohms ?
- Tadeu F P de Souza
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Re: [ARTIGO 7] Tudo sobre Amplificador
Topico Show de bola!
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