Jramos,tenho certa experiencia em carburadores e posso te garantir, esse seu carburador está apresentando ótimas condiçoes gerais.Facil resolver seu problema.O forte odor de gasolina dentro do carro é excesso no carburador, até hoje não vi outro motivo para esse forte cheiro de combustivel dentro do carro. Isso ja está definido.Vc conserta trocando a boia e estilete,as vezes só a boia resolve.Carburador a gasolina conserta-se, não troca. Ele não corroe a carcaça como o à alcool. So se troca caso haja uma fissura/fratura no seu corpo,caso contrario, so substituir componentes e juntas.o resto faz-se tudo.O meu so vai pra oficina nas mãos, ou seja, dentro de uma caixa caso necessita embuchar,pois ai precisa de torno. Ate desempenar a base é facil fazer em casa com superficie lisa, vidro no caso e lixa dagua. Esquece esse lance de comprar Bura zero, alias, vc vai encontrar é recondicionado, n fabrica mais Bura, raros ,mas ainda encontra alguns novos em prateleira de loja.Quem me afirmou isso foi um logista que trabalha com acessório p/Bura e Injeção.Jramos escreveu:Qual o melhor entre esses
Olá. Observando as tabelas que o amigo Gláucio me enviou, percebi que dois modelos são compatíveis com o meu carro:
1-Brosol BF 30-34
2-Weber 460
Vi no Mercado Livre alguns carburadores que podem ser usados, segundo os vendedores. Mas cada um tem um problema diferente.
Gostaria que indicassem qual seria a melhor compra:
1 - Brosol Recondicionado:
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB- ... x-blfa-_JM
2 - Weber novo de marca paralela DELLMEC.
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB- ... lo-460-_JM
3 - Weber novo de Marca Paralela TECNOCAR
http://www.autopecashorizonte.com.br/lo ... delo_weber
Os modelos são similares, mas o preço varia muito. As marcas são desconhecidas, e há muita reclamação na Internet sobre elas (principalmente reclamações sobre uma tal MECAR).
Weber ou Brosol novos é impossível encontrar, então só restam novo de marca duvidosa ou recondicionado de marca original.
Tá osso!!!
De uma lida com calma nesse texto, tenho certeza que vai lhe servir para esclarecer as ideias.
Dicas de limpeza e regulagens básicas do carburador Weber 460 .
Arthur Gomes Rossetti Seção: Geral ..Avaliação do Usuário: / 98
PiorMelhor
A partir deste ano, a inspeção técnica veicular da cidade de São Paulo passará a contemplar todos os veículos com placas do município, inclusive os equipados com carburador (produzidos antes de 1997). Isso significa que eles também deverão comparecer aos postos da Controlar, para análise e posterior aprovação no teste final de emissão dos gases poluentes. Com esta notícia, é esperado o aumento da demanda destes veículos mais antigos nas oficinas para revisão e adequação das regulagens necessárias, para posterior enquadramento na legislação vigente.
Sob orientação do integrante do Conselho Editorial do jornal Oficina Brasil e proprietário da Vicam Centro Automotivo, Amauri Cebrian Domingues Gimenes, utilizamos o modelo Weber 460 aplicado na família Ford CHT 1.6 álcool (Belina Scala e 4x4, Corcel II, Del Rey, Escort e Pampa) para exemplificarmos o procedimento padrão que deverá ser adotado pelos reparadores.
Este carburador é conhecido também pelo código DMTB, que significa corpo duplo progressivo (com dois venturis), dividido em duas peças (corpo e tampa).
Para o perfeito funcionamento do carburador, alguns itens vitais deverão estar com as calibragens corretas. Eles são:
- Gargulante: São peças montadas no carburador com orifícios calibrados para controle de vazão de combustível e que também são conhecidos por Gicleur (francês) e Jet (estados unidos e Europa)
- Respiro: São orifícios calibrados para o controle da vazão de ar
- Restrição calibrada: São orifícios calibrados, feitos na própria estrutura do carburador
- Difusor: É conhecido também por Venturi. Sua função é dosar a quantidade de ar aspirada pelo motor e aumentar a velocidade e depressão da mistura, a favorecer a pulverização do combustível
- Sistema de injeção: É conhecido também como sistema de aceleração rápida ou sistema da bomba de aceleração
- Marcha lenta acelerada: É também conhecida como avanço da aceleração e está relacionada ao acionamento do afogador.
Premissas para a manutenção em carburadores
Sempre que desmontá-lo troque todas as juntas, arruelas de fibra e anéis o’ring, pois a reutilização não garante a perfeita vedação.
Evite a utilização de descarbonizantes para sistemas de injeção eletrônica, pois a formulação é muito agressiva e poderá remover o banho de níquel químico no caso dos carburadores para motores a álcool. Utilize gasolina ou Thinner.
Evite a utilização de chaves de fenda para a remoção do carburador em relação ao coletor de admissão (quando grudado). Utilize um martelo de borracha e aplique leves golpes nas laterais, alternando os lados até soltá-lo. O mesmo vale para o momento de separar a tampa do corpo, pois a chave de fenda poderá ocasionar a remoção de material metálico, empenamento e possíveis problemas de vedação quando remontado.
Ao removê-lo do veículo, tampe imediatamente o coletor de admissão com um pano limpo, para evitar que peças adentrem as vias do cabeçote acidentalmente.
Antes de efetuar a desmontagem, drene o combustível da cuba virando-o de cabeça para baixo em cima de uma bacia.
Sempre tenha em mãos a tabela com as regulagens corretas do carburador em questão, pois sem os valores corretos o sucesso do serviço será comprometido.
Atenção redobrada nos modelos de corpo duplo, que possuem calibrações distintas e nem sempre os valores menores pertencem ao 1º estágio!
Evite desmontar e montar o carburador quando o motor ainda estiver muito quente, pois a remoção ou mergulho em gasolina para a limpeza poderá ocasionar empenamentos e trincas no corpo e tampa.
Passo a Passo
1º Com o veículo desligado e frio, remova as mangueiras de alimentação da cuba e partida a frio (quando motor a álcool), duto e filtro de ar, cabos do acelerador e afogador.
2º Remova o carburador do veículo, drene o combustível (como descrito anteriormente) e inicie a desmontagem pelos parafusos fenda da tampa, sobre uma mesa de madeira
Verifique também o pré-filtro de combustível, localizado a frente do niple de entrada, que poderá estar entupido
3º Verifique se há folgas excessivas nos eixos do 1º e 2º estágios. Se constatada a folga, o corpo deverá ser enviado a um especialista para embuchamento
4º Certifique-se de que o 2º estágio esteja livre de enroscos ao acioná-lo. Caso esteja travado, remova o conjunto eixo/borboleta e faça uma limpeza. Substitua os parafusos fenda da borboleta sempre! Após a limpeza, aplique jatos de desengripante spray na região de contato do eixo com o corpo do carburador
5º Verificar se a borboleta do 2º estágio permite o total fechamento, pois ela poderá permitir que o motor fique muito acelerado caso esteja ligeiramente aberta. Portanto, o parafuso de regulagem deve estar encostado no suporte que a aciona, porém sem exercer alavanca para abri-la!
6º Verificar o alojamento e substituir o diafragma da válvula de máxima. Dica: quando o diafragma fura, o veículo trabalha com excesso de combustível, afogado. Esta válvula faz parte do sistema suplementar do carburador e garante que haja combustível extra nos momentos de plena carga do motor.
Dica: Verifique sempre o comprimento das molas contidas nos kits de reparo, pois elas poderão estar mais longas ou curtas em relação à original. Não adianta querer alongá-la ou cortá-la, pois a tensão nunca será a mesma exigida pelo fabricante do carburador, o que poderá acarretar mau funcionamento do motor.
7º Verifique o diafragma do injetor de aceleração rápida, assim como os orifícios, que poderão estar entupidos. Utilize ar comprimido para a limpeza dos dutos.
Substitua também o injetor (bengala), que costuma apresentar oxidação com o passar do tempo e conseqüente dificuldade de injeção. Muito cuidado ao comprá-lo, pois existem vários ângulos e volumes diferentes.
No caso do modelo avaliado, o injetor correto possui o código Weber original, 40, com 7° de inclinação. Lembre-se que o jato deverá entrar em contato com a borboleta, com a finalidade de auxiliar a pulverização do combustível.
Dica: Caso uma das roscas dos parafusos que fixam o plate do injetor estiver espanado (ou alguma outra rosca), basta inserir outro parafuso de comprimento ligeiramente maior. Caso não o tenha em mãos, em último caso substitua a arruela de encosto por uma mais fina ou a elimine, para que o parafuso consiga avançar um pouco mais em direção ao corpo e atinja o restante da rosca que ainda poderá estar em boas condições.
8º Com a tabela de valores em mãos, confira as medidas dos gargulantes (giclês) de marcha lenta, principal, tubo misturador e respiro principal.
Obs: Este carburador possui dois giclês de marcha lenta, sendo que o do 1º estágio possui medida 75 e o do 2º estágio mede 55.
9º Substituir o anel o’ring do parafuso agulha da mistura. Obs: Cada veículo necessitará de uma regulagem específica, porém o valor padrão costuma ficar compreendido entre 3 a 4 voltas de abertura.
10º Após remover o pino da bóia faça uma comparação com o diâmetro do pino que veio no kit, pois ele poderá ser maior (ou menor em alguns casos). Se o diâmetro for diferente do correto, utilize o pino antigo. Esta é uma das maiores causas da quebra do olhal/torre de fixação.
Com as novas bóia, junta, agulha e sede, faça a medição da altura (da já citada bóia) em relação à junta, com a tampa na posição vertical. À distância para o carburador em questão é de 7,5 mm. Tanto o cálibre para altura de bóia, ou um paquímetro poderão ser utilizados para a aferição.
Caso o valor apresentado estiver incorreto, com o auxílio de um alicate de bico faça a alteração do ângulo da chapa localizada acima da esfera da agulha. Obs: A esfera da agulha existe para amortecer as oscilações da bóia quando o veículo transpassa irregularidades no solo, o que ocasionaria diminuição da vida útil da agulha.
11º Verifique as juntas quadradas localizadas atrás dos difusores do 1º e 2º estágio, que poderão estar em más condições.
Dica: Caso as extremidades da tampa ou do corpo estejam empenados, forre uma superfície de vidro ou mármore com lixa 140 e lixe ambas as peças (uma por vez) vagarosamente e sem muita força, em sentido “8”. Deste modo a peça será desbastada por igual. Obs: Esta dica deverá ser feita em último caso, salvo se houver a opção de substituir o corpo, a tampa ou ambos.
12º Após efetuar a desmontagem, limpeza e conferência dos componentes, faça a montagem sob a seguinte dica: Para facilitar o manuseio da peça, inicie a montagem dos componentes pela parte externa do corpo, seguida pela parte interna e por último a tampa.
13º Após montar o carburador, verifique a regulagem de abertura positiva da borboleta de aceleração do 1º estágio, pois quando o afogador for puxado, a borboleta inferior deverá abrir ligeiramente, cerca de 0,75 mm.
FONTE:http://www.oficinabrasil.com.br/index.p ... tor-ob/629