Na verdade, como disse anteriormente, sempre vai haver vácuo no coletor de admissão. Vamos pensar juntos:rgfer escreveu:Mario a preocupação é com o hidrovacuo do freio sim, ja que ele é ligado no coletor de admissão. Pela teoria naquele ponto deixa de existir o vacuo para existir a pressão do turbo e ai como fica?
Abcs,
- Em marcha lenta, a borboleta do carburador está fechada. Com isso existe a pressão negativa (vácuo) dentro do coletor de admissão, correto?! Desta forma, seu hidrovácuo continua funcionando.
- Em acelerações, ou seja, com pressão positiva (turbina), a pressão de todo o sistema é invertida, afetando inclusive o hidrovácuo. Porém, neste momento você está em aceleração e não vai fazer a loucura de tentar usar acelerador e freio ao mesmo tempo, correto?! À partir do momento que você "tira" o pé do acelerador, a borboleta fecha e consequentemente a pressão da turbina é "descarregada" pela vávula de prioridade, ou pela própria caixa fria da turbina, pois esse ar que estava sendo enviado sobre pressão ao coletor de admissão, procura uma "saída". Neste momento, com a borboleta fechada, volta a existir vácuo no motor, pois o mesmo ainda está perdendo o giro da aceleração anterior. Sendo assim, o vácuo volta a existir.
Todo o processo acima é executado de forma extremamente rápida, mas mesmo assim, você deve ter mais cuidado em acelerações e frenagens, pois os milesimos de segundo nesta "troca das pressões" é onde o freio pode perder sua eficiência.
Constumo dizer para que vai turbinar ou tem um turbo: "Acelerar é bom, mas frear é essencial". Você precisa ter em mente a seguinte conta: O mesmo espaço que você tem pra acelerar, precisa para poder frear.
Caso ainda exista alguma dúvida, estamos aí.
Abraço.
MarioQ.